quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Quatro lições importantes sobre a oração


João 14.12-15

Orar é falar com Deus e ouvir a sua voz, isto é, é um diálogo com o Pai Celestial. A regra áurea nesse assunto é: Quando oramos falamos com Deus, quando lemos a Bíblia Deus fala conosco.

No contexto, aqui, Jesus conforta os seus discípulos motivando-os para a prática da oração. Ele sabia que o melhor remédio para o coração deles, que estava ansioso, preocupado e atribulado, seria a oração. E isso é verdade ainda hoje. O apostolo Paulo em sua carta aos filipenses escreveu: Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. (Fp 4.6)

Nesses quatro versículos Jesus ensina quatro lições importantes aos seus discípulos sobre a oração: 1ª) a motivação da oração; 2ª) a maneira de orar; 3ª) o propósito da oração e; 4ª) a companheira da oração.

I. A motivação da oração – v.12

1. Fé – Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim... (v.12a)

2. A obra de Deus – ... fará também as obras que eu faço... (v.12b)

3. Obras maiores para Deus – ... e outras maiores fará... (v.12c)

4. Jesus glorificado – ... porque eu vou para junto do Pai. (v.12d)

II. A maneira de orar – v.13

Não basta orar, é preciso orar corretamente em cada situação!
Aqui no texto e no contexto do ensino de Jesus, ele fala sobre a oração de petição:

1. Orar é pedir – E tudo quanto pedirdes... (v.13a) “Pedir requer humildade, submissão e dependência de Deus”[1]. Aqui, Jesus não limita os pedidos, antes da liberdade aos discípulos – ... tudo quanto...

2. Orar é pedir em nome de Jesus – ... em meu nome... (v.13b)

3. Orar é pedir com certeza de que será atendido – ... isso farei... (v.13c)


III. O propósito da oração – v.13d, 14

1. Glorificar o Pai – ... a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. (v.13d)

Durante o seu ministério aqui na terra, Jesus, sempre buscou a glória do Pai em tudo que fez e ensinou – Jo 5.41; 7.18; 8.50, 54. Por isso quando estivermos orando devemos submeter os nosso desejos e pedidos ao propósito de glorificar a Deus – 1Co 10.31; 2Co 1.20.[2]

IV. A companheira da Oração – v.15

A obediência é a companheira da oração. Mas, o amor precede a obediência.

1. Porque amamos, obedecemos ao mandamento de orar sempre e nunca esmorecer.

2. Porque amamos, submetemos o nosso querer a vontade de Deus.

3. Porque amamos, obedeceremos a Deus qualquer que seja a resposta da oração.[3]

Concluindo

Ao nos dedicarmos a pratica da oração não devemos nos esquecer que “Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13). E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. (1Jo 5.14).

Pr. Walter Almeida Jr.
CBL Limeira – 28/02/2013


[1] Casimiro, Arival Dias. Estudos Bíblicos no Evangelho de João, Z3, p. 21.
[2] Ibid., p. 21.
[3] Ibid., p. 21.

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