João 14.12-15
Orar
é falar com Deus e ouvir a sua voz, isto é, é um diálogo com o Pai Celestial. A
regra áurea nesse assunto é: Quando
oramos falamos com Deus, quando lemos a Bíblia Deus fala conosco.
No
contexto, aqui, Jesus conforta os seus discípulos motivando-os para a prática
da oração. Ele sabia que o melhor remédio para o coração deles, que estava
ansioso, preocupado e atribulado, seria a oração. E isso é verdade ainda hoje.
O apostolo Paulo em sua carta aos filipenses escreveu: Não andeis ansiosos de
coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas
petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. (Fp 4.6)
Nesses
quatro versículos Jesus ensina quatro lições importantes aos seus discípulos
sobre a oração: 1ª) a motivação da oração; 2ª) a
maneira de orar; 3ª) o propósito da oração e; 4ª) a
companheira da oração.
I. A motivação da oração – v.12
1. Fé – Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim... (v.12a)
2. A obra de Deus – ... fará também as obras que eu faço... (v.12b)
3. Obras maiores para Deus – ... e outras maiores fará... (v.12c)
4. Jesus glorificado – ... porque eu vou para junto do Pai. (v.12d)
II. A maneira de orar – v.13
Não basta orar, é preciso orar corretamente em cada
situação!
Aqui no texto e no contexto do ensino de Jesus, ele
fala sobre a oração de petição:
1. Orar é pedir – E tudo quanto pedirdes... (v.13a) “Pedir requer
humildade, submissão e dependência de Deus”[1]. Aqui,
Jesus não limita os pedidos, antes da liberdade aos discípulos – ... tudo
quanto...
2. Orar é pedir em nome de Jesus – ... em meu nome... (v.13b)
3. Orar é pedir com certeza de que será
atendido – ... isso farei... (v.13c)
III. O propósito da oração – v.13d, 14
1. Glorificar o Pai – ... a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
(v.13d)
Durante
o seu ministério aqui na terra, Jesus, sempre buscou a glória do Pai em tudo
que fez e ensinou – Jo 5.41; 7.18; 8.50, 54. Por isso quando estivermos orando
devemos submeter os nosso desejos e pedidos ao propósito de glorificar a Deus –
1Co 10.31; 2Co 1.20.[2]
IV. A companheira da Oração – v.15
A obediência é a companheira da oração. Mas, o amor
precede a obediência.
1. Porque amamos, obedecemos ao mandamento de orar sempre e nunca
esmorecer.
2. Porque amamos, submetemos o nosso querer a vontade de Deus.
3. Porque amamos, obedeceremos a Deus qualquer que seja a resposta da
oração.[3]
Concluindo
Ao
nos dedicarmos a pratica da oração não devemos nos esquecer que “Deus é quem
efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp
2.13). E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma
coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. (1Jo 5.14).
Pr. Walter Almeida Jr.
CBL Limeira – 28/02/2013
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