segunda-feira, 19 de março de 2012

Os Frutos de uma Plantação bem Sucedida

Atos 15.36-17.1-9; 1 Tessalonicenses 1.1-10

Introdução

Em Atos, a partir do capítulo 15, versículo 36, Paulo começa sua segunda viagem missionária. Inicialmente, a ideia do apóstolo era confirmar a fé dos irmãos.

Alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Voltemos, agora, para visitar os irmãos por todas as cidades nas quais anunciamos a Palavra do Senhor, para ver como passam”.
“Mas, Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu encomendado
pelos irmãos à graça do Senhor”. “E passou pela Síria e Cilícia,
confirmando as igrejas”. (v.36, 40 e 41)

Até em tão a equipe era Paulo e Silas, porque, Paulo, ainda estava formando seu grupo base, isto é, aqueles que o ajudariam nas muitas fases do novo projeto missionário.

Mas, em continuidade, no capítulo 16 vemos que eles, Paulo e Silas, chegaram “a Derbe e a Listra” e que “havia ali um discípulo chamado Timóteo”, que Paulo “quis que ele fosse em sua companhia” e “assim, as igrejas eram fortalecidas na fé e, dia a dia, aumentavam em número”. (v.1, 3 e 5) Agora, ao grupo base é somada a presença de Timóteo e a obra passou, não apenas a confirmação e fortalecimento da fé das igrejas já plantadas, mas se consolidava mais um projeto e ardor missionário, pelo crescimento diário das igrejas.

Para completar a equipe, em Trôade, o médico Lucas passa a fazer parte do grupo. Ele foi acrescentado logo após o Espírito Santo impedir que a equipe de plantadores pregassem a palavra na Ásia – em Mísia e Bitínia. O texto é muito claro:

E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu.
Atos 16.6, 7
Com o grupo base de líderes completo, Deus, através de uma revelação clara, mostra a Paulo em “uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho”. (16.9, 10)

Não só Paulo, mas a que conclusão a equipe chegou? Deus, os estava chamando para anunciar o evangelho na Macedônia, em outras palavras: “anunciar o evangelho na Europa!”.

A partir dai, em obediência à visão e missão de Deus, as coisas começaram a acontecer naturalmente, isto é, as primeiras igrejas naquela região começaram a ser plantadas em obediência a visão celestial: A Igreja em Filipos – onde Lídia e a sua família se converteram, onde a jovem possessa por um espírito adivinhador foi liberta e onde o carcereiro e sua família também receberam a Jesus Cristo como Salvador; A Igreja em Tessalônica; A Igreja em Atenas e a Igreja em Corinto.

Assim, Paulo, no final de seu ministério, indo para Roma para ser julgado pelo tribunal de César, por pregar o evangelho de Jesus Cristo e plantar igrejas, disse ao rei Agripa: Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial... (At 26.19)

Hoje, eu, poderia falar sobre qualquer uma dessas igrejas – como elas foram plantadas, seu crescimento e o que elas nos ensinam. Então, resolvi falar sobre aquela que se tornou o exemplo para as outras, a Igreja dos Tessalonicenses.

I. Uma Plantação Bem Sucedida

Atos 17.1-9 narra os fatos da plantação da Igreja em Tessalônica, entre 49 e 50 d.C., quando a equipe organizada por Paulo visitou a cidade pela primeira vez com esse objetivo – Plantar uma Igreja Contextualizada e Multiplicadora.

Naquela época, a cidade de Tessalônica, chegou a ter 200 mil habitantes e era considerada uma das mais importantes da região, tornando-se a capital da Macedônia. Atualmente, com o nome de Salônica, é a segunda maior cidade da Grécia.

Percebemos quatro pontos na estratégia de Paulo e sua equipe na plantação da igreja em Tessalônica, com base em Atos 17:

1º) Escolheram o Lugar Certo – v.1 – a Sinagoga, lugar de culto e ensino das Escrituras na época, onde se reuniam todos que tinham interesse na Palavra de Deus;

2º) Escolheram o Tempo Certo – v.2a – o Sábado, o dia em que as pessoas se reuniam na sinagoga para estudarem a Palavra de Deus;

3º) Usaram o Livro Texto Certo – v.2b – as Escrituras – Paulo não buscou outra fonte, ele pregou a Palavra de Deus;

4º) Pregaram a Mensagem Certa – v.3 – Jesus Cristo, sua vida e missão – Quatro verbos descrevem a pregação paulina na sinagoga em Tessalônica:

a) v.2arrazoou com eles acerca das Escrituras – dialogou com eles por meio de perguntas e respostas. A palavra grega empregada aqui e traduzida como arrazoou significa: “ensinar discutindo por meio de perguntas e respostas”.

b) v.3aexpondo – ou seja, explicando para eles o conteúdo do evangelho.

c) v.3b demonstrando – o termo grego empregado e traduzido por demonstrando significa: “colocar lado a lado ao apresentar evidencias”. Paulo colocava o cumprimento ao lado da profecia provando que, de fato, Jesus é o Messias. Em outras palavras, a profecia do Antigo Testamento foi cumprida em Jesus Cristo, porque o Jesus da história e o Messias das Escrituras são a mesma pessoa.

d) v.3canunciou – Em outras palavras, ele contou a história de Jesus, seu nascimento, vida e missão.

John Stott afirmou: “Não há motivo para duvidar que Paulo tenha dado um relato completo da carreira salvífica de Jesus, do começo ao fim”.

Essa estratégia paulina, em apenas três sábados (três semanas) impactou os habitantes da cidade com uma eficácia tal que “Alguns foram persuadidos e unidos a Paulo e Silas, bem como numerosa multidão de gregos piedosos e muitas distintas mulheres”. (v.4)

Mas, não há pregação do Evangelho sem oposição. Logo que os líderes do judaísmo perceberam a formação da nova comunidade, a Igreja de Jesus Cristo, encheram-se de inveja e usaram os métodos mais baixos para atrapalhar e impedir a consolidação da Igreja em Tessalônica.

V.5-9Os judeus, porém, movidos de inveja, trazendo consigo alguns homens maus dentre a malandragem, ajuntando a turba, alvoroçaram a cidade e, assaltando a casa de Jasom, procuravam trazê-los para o meio do povo. Porém, não os encontrando, arrastaram Jasom e alguns irmãos perante as autoridades, clamando: Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui, os quais Jasom hospedou. Todos estes procedem contra os decretos de César, afirmando ser Jesus outro rei. Tanto a multidão como as autoridades ficaram agitadas ao ouvirem estas palavras; contudo, soltaram Jasom e os mais, após terem recebido deles a fiança estipulada.

Na verdade, “Paulo e seus companheiros não estavam transtornando o mundo, mas transformando o mundo. A mensagem deles não provocava transtorno, mas transformação”. (Hernandes Dias Lopes)

Mas, mesmo com essa oposição, a plantação daquela igreja foi bem sucedida e num curto prazo. Os seus frutos são apresentados por Paulo, que já não estava mais em Tessalônica, mas em Corinto, que ao receber notícias da igreja por meio de Timóteo, escreve sua primeira carta aos tessalonicenses.

II. Os Frutos de uma Plantação bem Sucedida – 1 Ts 1.1-10

Paulo começa a carta com uma saudação carinhosa, deixando ressaltar quatro aspectos dessa saudação, no versículo 1, 2:

1º) Os remetentesPaulo, Silvano e Timóteo... – v.1a.
2º) Os destinatários – ... à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo... – v.1b.
3º) As bênçãos – ... graça e paz a vós outros. v.1c – Graça é o favor imerecido de Deus, paz é o resultado da graça. Essas duas bênçãos falam da causa e do resultado da salvação – a graça é causa e a paz é o efeito.
4º) Ação de GraçasDamos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar... v.2. Paulo dava graças a Deus pelo que Ele, Deus, fez, estava fazendo e continuaria a fazer na igreja.

Do versículo 3 ao 10, Paulo fala dos frutos dessa igreja que foi plantada com sucesso:

1. Primeiro Fruto – Virtudes Cardeais da Vida Cristã – v.3

... recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo...

Embora nova na fé, a igreja tinha as marcas da maturidade cristã. Possuía as três virtudes cardeais da vida cristã. Em 1 Coríntios 13.13 está escrito: Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.

Quanto ao passado, a igreja, estava firmada na verdade, pois tinha colocado sua fé em Deus e agora estava trabalhando para Ele. Quanto ao presente, estava envolvida no amor a Deus e ao próximo. Quanto ao futuro estava sendo alimentada pela expectativa da segunda vinda de Cristo.

a. operosidade da vossa fé – não só a fé salvadora, mas fé que produzia resultados tangíveis;

b. abnegação do vosso amor – não só um sobre discurso o amor, mas amor que produzia trabalho diligente;

c. firmeza da vossa esperança – não só nas coisas desta vida, mas esperança que produzia perseverança firme. A palavra empregada aqui e traduzida por firmeza significa: “paciência triunfadora”.

A fé daquela jovem igreja florescia em boas obras, seu amor os capacitava a trabalhar por Deus sob circunstâncias difíceis, enquanto sua esperança cristã os capacitava a permaneceram firmes sob fogo cerrado”. Carlos Osvaldo Cardoso Filho

2. Segundo Fruto – Convicção para perseverar até o fim – v.4

... reconhecendo, irmãos, amados de Deus, a vossa eleição,

Uma igreja amada e eleita por Deus! A eleição deve ser evidenciada com humildade e não manifestada com arrogância. Como Paulo reconhecia o amor de Deus e a eleição dos irmãos em Tessalônica? Pela da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo... v.3.

Para o apostolo a eleição divina é confirmada pela fé, pelo amor e pela esperança! Se a fé de um cristão em Deus não o leva a viver a missão de Deus, se o amor de um cristão a Deus não o leva a amar e trabalhar pelo próximo e se a sua esperança em Deus não o faz estar com os pés na terra e os olhos nos céus, tem alguma coisa faltando – a eleição!

3. Terceiro Fruto – Experiência genuína e pessoal com o Evangelho – v.5

... porque o nosso evangelho não chegou até vós tão-somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós e por amor de vós.

a. tão-somente em palavra – não meramente uma experiência intelectual, não apenas as palavras de um sermão ou palestra bem estruturadas pelo exercício da arte, da ciência e da técnica de se falar em publico, não! Tem que ser a Palavra de Deus, o Evangelho de Jesus Cristo.

b. mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo – o poder do Evangelho que foi inspirado pelo Espirito Santo e que ilumina o coração e a mente para compreender o plano de salvação – “... evangelho que é o poder de Deus para a salvação...”(Rm 1.16) e que produz...

c. plena convicção – de quem ensinou ou pregou o evangelho e de quem ouviu e recebeu o evangelho. Aqui podemos lembrar as palavras da carta aos Hebreus 6.4, 5: “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro...”. A plena convicção é gerada pela iluminação, pelo recebimento e participação do Espirito Santo interiormente na vida do cristão; pela transformação da Palavra de Deus operada na sua vida e a experiência sobrenatural de ser cidadão dos céus vivendo aqui na terra.

4. Quarto Fruto – Atitude de escolher o certo – v.6, 7

Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação, com alegria do Espírito Santo, de sorte que vos tornastes o modelo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia.

a. escolher imitar o modelo certo – v.6a – seguir o exemplo e o ensino.

b. escolher acatar a mensagem certa – v.6b – a genuína mensagem do evangelho.

c. escolher ter a reação certa – v.6c – alegria da salvação, na palavra, em meio a tribulação.

d. escolher tornar-se o modelo certo – v.7 – não apenas um exemplo que outros devem seguir, mas também um padrão que os influência.

Na verdade, a igreja dos tessalonicenses aprendeu e depois passou a ensinar. Ela se tornou fonte de inspiração para os crentes da sua província. Essa igreja tornou um luzeiro perto e também uma luz para os povos mais distantes. Hernandes Dias Lopes

5. Quinto Fruto – Testemunho Eficaz e Multiplicador do Evangelho – v.8, 9

Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor não só na Macedônia e Acaia, mas também por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus, a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar coisa alguma; pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro...

a. Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor... por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus – a igreja era tanto receptora quanto transmissora do evangelho. O termo grego empregado e traduzido aqui para repercutiu significa: “soar como uma trombeta”. Essa palavra foi a que deu origem ao vocábulo moderno eco – assim o evangelho ecoou por todo o império romano por intermédio dessa igreja.

b. a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar coisa alguma – dizer mais o que de um grupo de pessoa que foi completamente, radicalmente transformado, que mudou da água pro vinho?!

c. ... pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro... – os próprios cidadãos que eram alcançados pela igreja e que eram transformados pelo mesmo poder, o Evangelho de Jesus Cristo, é davam testemunho publico do Deus tinha feito em Tessalônica. Era tão visível a transformação que os inimigos da cruz de Cristo, os invejosos religiosos diziam: “Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui...” (At 17.6).

6. Sexto Fruto – Vida Vitoriosa – v.10

... e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura.

A vida vitoriosa da nova igreja estava fundamentada em três verdades:

a. Primeira verdadepara aguardardes dos céus o seu FilhoA segunda vinda de Cristo é certa – O termo grego empregado e traduzido aqui como aguardar significa “esperar feliz, com paciência e confiança”. Não é apenas crer que Jesus vai voltar, mas estar preparado para a sua volta. William Barclay disse: “O cristão é chamado para servir no mundo e a esperar a glória”.

b. Segunda verdade – ... a quem ele ressuscitou dentre os mortos... o poder da ressurreição é uma realidade, um fato concreto – a igreja espera a segunda volta de Cristo, por que tem a convicção de que Deus o ressuscitou dentre os mortos. É a convicção apostólica da volta de Cristo assegurada pela ressurreição e pela promessa angelical em Atos 1.10, 11 – E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.
c. Terceira VerdadeJesus, que nos livra da ira vindoura. – o céu é o lar na eternidade – para o grupo de pessoas que individualmente se converteram e formaram a igreja em Tessalônica, que abraçou o evangelho, que se tornou o modelo e irradiou sua bendita luz e influência não existe mais condenação. Não há mais temor quanto ao futuro para aqueles que estão em Cristo. O próprio Jesus garantiu isso quando disse: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” (João 5.24)

Conclusão

1) Primeiro Fruto Virtudes Cardeais da Vida Cristã – v.3
2) Segundo Fruto Convicção para perseverar até o fim – v.4
3) Terceiro Fruto Experiência genuína e pessoal com o Evangelho – v.5
4) Quarto Fruto Atitude de escolher o certo – v.6, 7
5) Quinto Fruto Testemunho Eficaz e Multiplicador do Evangelho – v.8, 9
6) Sexto Fruto Vida Vitoriosa – v.10

O Professor e a Sua Preparação

(IBLA - Bairro São José em Campinas, SP)
Esdras 7.1-10

Introdução

O objetivo da ida de Esdras a Jerusalém está muito claro no versículo 10:

  • Estudar a Palavra de Deus;
  • Viver a Palavra de Deus e;
  • Ensinar a Palavra de Deus.

Os professores da EBD também precisam de objetivos para serem bem sucedidos em sua função no Reino de Deus aqui na terra. No ensino, como na maioria dos empreendimentos, existem três fases básicas: planejamento, execução e avaliação. Fases igualmente importantes e relacionadas aos seus objetivos.

Hoje, vamos, em síntese, estudar o Professor – sua importância e responsabilidade; e sua Preparação Geral – preparação, aula, homilética e hermenêutica.

I. O Professor

O professor deve ser um exemplo. A palavra exemplo significa molde ou modelo pelo qual as cópias são feitas. Paulo escreveu: “Tornem-se meus imitadores, como eu sou de Cristo” – 1 Coríntios 11.1.

Quando perguntam a uma pessoa do que ela se lembra da Escola Bíblica Dominical, ela quase sempre menciona o seu professor. O professor ensina através de: Suas palavras – O que ele diz. Como ele diz; Suas ações – deve mostrar amor e interesse pessoal por cada aluno; Sua personalidade – Uma disposição alegre e um amor piedoso demonstrado na vida do professor serão de grande influência.

O Dr. Findley B. Edge disse que “o fator mais importante que influencia no aprendizado é a vida e personalidade do professor”. C. B Favy disse: “O professor pode ensinar um pouco através do que diz; ele ensina mais através do que faz, mas principalmente, através do que ele é”.

1. Sua Importância

Entre as pessoas mais importantes no mundo de hoje, encontram-se os professores da EBD. Eles são importantes porque ensinam o livro mais importante do mundo, a Bíblia. Por isso, é muito importante o conceito que tem de si mesmos e de seu ministério como Interprete da Bíblia, como Líder da classe, como Exemplo perante os alunos, como Amigo e Conselheiro e como Evangelista. Essa era a visão que Paulo queria que Timóteo tivesse sobre a sua importância no ensino da Palavra de Deus – “Ordena e ensina estas coisas. Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino”. (1 Timóteo 4.11-13)

2. Sua Responsabilidade

O professor da EBD deve pensar de si mesmo como sendo também um aluno da Palavra e não só como autoridade no ensino da Bíblia. Gostaria que você professor aceitasse e aproveitasse as oportunidades de estudar e treinar-se para ser um professor eficaz. Norvel Welch disse em seu livro Melhor Ensino Bíblico para Adultos: “O professor medíocre fala. O bom professor ilustra. O professor superior demonstra. O grande professor inspira”.

Um professor responsável:

1º) Tem o seu ensino centralizado na bíblia

O professor da EBD, de todas as faixas etárias, tem uma missão toda especial – ensinar a Bíblia aos seus alunos. A Bíblia é o livro texto da EBD e o ponto de partida em todas as lições. É a base do currículo e das revistas. Nada deve tomar o lugar da Bíblia no ensino na classe da EBD. Tudo o mais apenas complementa, explica e aplica a mensagem bíblica.

Deus tem um plano para cada vida e quer que cada pessoa receba e entenda o seu plano. O plano de Deus está na Bíblia. Deus se revela na sua Palavra e revela o seu plano para o homem. O professor da EBD tem, ao mesmo tempo, uma gigantesca responsabilidade e um ato privilégio.

2º) Zela para que o seu ensino ajude as pessoas

Para o professor da EBD, não existe ninguém mais importante do que o seu aluno. O aluno tem necessidades e o professor quer ajudá-lo a superar suas dificuldades, quer levá-lo a encontrar soluções para seus problemas, quer acompanhá-lo no seu crescimento e amadurecimento. O resultado do ensino bíblico deve ser vidas transformadas e melhores. Deus quer que toda a pessoa chegue a sua máxima potencialidade.

O professor da EBD coopera com Deus quando: Ajuda os alunos a descobrirem quem eles são – o aluno dever saber o que crê, o valor de suas crenças e quais são os seus motivos; Ajuda os alunos aceitarem-se a si mesmos – todos tem defeitos, mas diante de Deus todos têm valor; Ajuda os alunos a aprenderem as verdades de Deus – Isto significa mais que simples fatos bíblicos. A verdade de Deus produz convicções, esperança e satisfação. Vai ao coração e afeta pensamentos, palavras e ações.

3º) Submete o seu ensino a avaliação

As três fases do ensino podem ser chamadas de: 1ª) antes da aula – planejamento e preparação; 2ª) durante a aula – execução do plano de aula e; 3ª) depois da aula – avaliação.

Um professor que não planeja sua aula preparando-a com oração, que não centraliza a sua lição na Bíblia e que não tem como objetivo ajudar os alunos, não tem como avaliar seu ensino. Não sabe se ensinou bem ou mal, se os alunos aprenderam ou não, se deve modificar alguma coisa ou não. “É semelhante à situação de Cristóvão Colombo. Alguém caracterizou assim a incerteza dele, em buscar um mundo novo: Antes de viajar, não sabia para onde ia. Quando chegou, não sabia onde estava. Quando voltou, não sabia dizer onde tinha estado”.

II. A Preparação Geral do Professor

1. A Preparação

A preparação é muito importante. Quando o professor se prepara, ele: 1) Alcança os objetivos do seu ensino; 2) Inspira confiança – nele mesmo, na expectativa de que Deus trabalhe, na apresentação da aula; 3) Ajuda a manter a ordem e a disciplina na classe; 4) Elimina as seguintes dificuldades: a) mantém o professor no caminho para alcançar o objetivo; b) Evita que o professor desperdice tempo; e c) Evita que o professor misture conceitos fora do assunto; 5) Traz variedade ao ensino e; 6) Desperta e mantém o interesse.

O básico na preparação do Professor é o seguinte: 1º) Organização e disciplina para estabelecer: a) um tempo definido para o estudo; b) Um lugar definido para o estudo; 2º) Uma atitude correta quando estiver estudando: a) orar enquanto se prepara – João 15.5-7 – por ele mesmo, pelos alunos e pela sua aula; b) Estudar o texto bíblico juntamente com o texto da lição – 2 Timóteo 2.15; c) Depender do Espírito Santo – João 16.13; Isaías 58.11; d) Usar recursos como: Organizar uma biblioteca pessoal.

Quero sugerir seis passos na preparação do professor da EBD: Orar – por si mesmo, pela sua aula e pelos seus alunos; Ler – todos os textos bíblicos com seus contextos; Estudar – os textos bíblicos e os comentários da lição; Planejar – as atividades a serem usadas; Colecionar – o material para a aula; Preparar – o seu plano de ensino.

2. A Aula

Segundo o Aurélio, aula é “uma lição ou exercício ministrado pelo professor num determinado espaço de tempo”; é a “explanação proferida por professor ou por autoridade competente perante um grupo de alunos ou um auditório.” A aula é um momento de transmissão organizada de conhecimento. Pode ser realizada de diversas maneiras, utilizando diversos recursos. Em resumo, temos a simples expressão verbal, o emprego de recursos audiovisuais, pesquisa, perguntas e respostas, dinâmicas em grupo, atividades extraclasse, etc.

As partes de uma aula são: Introdução (preparação do aluno para o assunto que se pretende expor – Vou começar minha aula assim...); Desenvolvimento (detalhamento do assunto, com as devidas fundamentações e exemplos. É a apresentação e exploração do assunto – vou levar meus alunos a estudarem a passagem bíblica usando as seguintes atividades e usar os seguintes recursos...) e; Conclusão (síntese objetiva de tudo o exposto, procurando garantir aplicação prática – Aqui há duas coisas a fazer: 1) Reação Criativa ou Aplicação Criativa: Quero ajudar meus alunos a aplicarem a lição de hoje às suas vidas da seguinte maneira... ; 2) Vou terminar a lição assim...).

Toda aula deve obedecer a um tempo determinado. Por isso, é preciso conjugar o conteúdo com o tempo. O volume de informação que se pretende transmitir deve estar adequado à duração da aula. Quando existe assunto incompatível com o tempo, a regra é selecionar o mais importante.

O fim prático do ofício do professor é ensinar. O momento principal do ensino é a aula. A aula é a exposição do assunto, do tema proposto para aquela ocasião. Muitos são os seus antecedentes, e muitos devem ser os seus resultados. A aula, portanto, não é o todo do ministério do professor, mas é, com certeza, o núcleo de seu ofício. A essência da expressão de sua vocação. A aula é o momento em que o professor se revela e se realiza. O professor expõe a matéria, e expõe-se a si mesmo também, pois ao aluno é dada a oportunidade de questionar, de querer saber mais, de extrair o quanto puder da fonte chamada professor.

3. A Homilética e a Hermenêutica

Temos, no campo da teologia bíblica, três disciplinas que andam juntas:
homilética, hermenêutica e exegese.

Homilética, do ponto de vista da teologia bíblica, e a ciência, a arte e a técnica de analisar, estruturar e pregar ou ensinar corretamente a Palavra de Deus.

A homilética é ciência, quando considerada sob o ponto de vista de seus fundamentos teóricos (históricos, psicológicos e sociais); é arte, quando considerada em seus aspectos estéticos (a beleza do conteúdo e da forma); e é técnica, quando considerada pelo modo específico de sua execução ou ensino.

Hermenêutica, também do ponto da teologia bíblica, é a ciência, a arte e a técnica de interpretação correta da Palavra de Deus.

Exegese, ainda do ponto de vista da teologia bíblica, é a ciência, a arte e a técnica de exposição do significado original do texto bíblico, isto é, a exposição da Palavra de Deus do Antigo Testamento em seu significado no hebraico (AT) e do Novo Testamento em seu significado no grego (NT).

a. Hermenêutica

Quero sugerir cinco passos para o estudo e interpretação da Bíblia que lhe darão um padrão a ser seguido.

1º) Leitura – leia a passagem da Bíblia que você vai ensinar, quantas vezes forem necessárias, para que você entenda a principal verdade que ela contém, ou seja, o seu tema. No mínimo o professor deve ler três vezes o texto bíblico: (1ª) leitura – para ter uma ideia geral do texto; (2ª) leitura – para conhecer os personagens, os lugares e outros aspectos da história; (3ª) leitura – para detalhar cada versículo (anotar). Deve ler também o versículo que será decorado, observando o seu conteúdo, bem como a que parte da história ele vai ser relacionado.

Para um conhecimento geral e edificante, desenvolva um plano de leitura da Bíblia que ira ajudá-lo a crescer na graça e no conhecimento. Uma sugestão é que você leia a Bíblia toda em um ano, de Genesis a Apocalipse, começando em janeiro e terminando em dezembro. Mas, que também crie o habito da leitura do Novo Testamento mais de uma vez no ano. (Is 28.9-10; 1 Tm 4.11-16)

2º) Interpretação – Não é suficiente ler a passagem bíblica, é necessário compreende-la para determinar o seu significado e assim fazer-se a aplicação e o ensino correto da mesma.

Ao ler a Palavra de Deus, o professor, deve ter em mente a seguinte pergunta: “O que essa passagem (texto) significa?”. Para responder a essa pergunta é preciso fazer uso do mais básico princípio de interpretação – a analogia da fé, que leva o que estuda a interpretar a Bíblia com a Bíblia. Fazer isso é permitir que o Espirito Santo seja o professor do professor – 1 João 2.27.

Mas, existem barreiras que o professor como interprete precisa transpor para entender corretamente, hoje, as Escrituras que foram escritas há muitos séculos. Essas barreiras são: 1) Linguística; 2) Cultural; 3) Geográfica; 4) Histórica.

Vencendo essas barreiras, o professor, como interprete,
deve orientar-se por quatro princípios:

1º) O Literal – deve ser entendida no seu sentido literal, normal e natural;
2º) O Histórico – interpretar uma passagem no seu contexto histórico;
3º) O Gramatical – entender a estrutura básica de cada frase em sua língua original e no seu idioma;
4º) O da Síntese – os reformadores chamaram de analogia scriptura, isto é, a Bíblia não se contradiz.

3º) Avaliação – Se o professor ao ler a passagem bíblica já fez a pergunta: O que a Bíblia diz? E, no processo de interpretação ele também perguntou: O que a Bíblia significa? Agora, ele precisa consultar outros para ter a certeza de que a sua interpretação está correta. É necessário ler introduções à Bíblia, comentários e livros que enriquecerão o seu conhecimento e convicção da compreensão correta da passagem para a aplicação e ensino.

4º) Aplicação – A pergunta seguinte é: “Como a verdade de Deus, nesta passagem, pode entrar em minha vida e transformá-la, de maneira que eu possa transmiti-la a outros (alunos) na teoria e na pratica?” Uma pergunta que também deve ser feita é: “Como as verdades divinas e os princípios contidos em qualquer passagem bíblica se aplicam a mim e aos meus alunos em termos de atitudes e ações?” (Jo 13.17; Tg 1.22)

5º) Correlação – O professor deve observar e analisar a ligação entre o ensino que aprendeu numa determinada passagem bíblica ou livro da Bíblia para ensinar aos seus alunos, com verdades e princípios divinos ensinados e aprendidos em qualquer outro lugar na Escritura a fim de formar um todo.

Seguindo cuidadosamente os passos sugeridos, o professor descobrirá naturalmente que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”. (2 Tm 3.16)
b. Homilética

Agora, de posse do significado correto da passagem bíblica a ser ensinada, o professor precisa montar um esboço homilético do seu assunto. O esboço ou esquema homilético é a forma que organizamos as ideias que serão apresentadas para os alunos, de forma que através de uma estrutura, estas sejam comunicadas de forma clara. Portanto, o esboço é uma ferramenta que ajuda o professor a ter uma comunicação clara e organizada.

Um esboço ou esquema homilético tem as seguintes partes: Título, Texto, Tema, Introdução (Começo), Corpo (Desenvolvimento) – proposição, sentença de ligação e divisões ou pontos do tema, Conclusão e Aplicação.

  • Título – é o nome da série de lições ou módulos que serão dados ao longo do bimestre, trimestre ou semestre.

  • TemaÉ uma expressão que anuncia de forma específica o que será ensinado aos alunos. O tema deve ser bem específico, não é uma frase, não pode ser longo, precisa chamar atenção do auditório. O tema deve ter relação com a passagem bíblica em que se baseia;
    • Ele deve ser interessante;
    • Deve ser breve;
    • Pode vir em forma de interrogação, exclamação, ou ainda, afirmação;
    • Pode conter uma citação de um texto bíblico.

  • Texto – é a passagem bíblica básica da sua aula.

  • Introdução ou Começo – A introdução ou começo da aula é o processo pelo qual o professor procura preparar os alunos e prender-lhes o interesse para o ensino que será transmitido. Os objetivos principais da introdução são: Conquistar a boa vontade dos alunos; Despertar o interesse pelo assunto e; Romper com toda resistência da classe. As Características de uma boa introdução:
    • Ser breve, interessante e objetiva;
    • Durar no máximo 10% de uma apresentação;
    • Precisa ter relação com o assunto da aula.

  • Corpo (Desenvolvimento) – É o âmago da sua aula. Ela tem proposição, sentença de ligação e subdivisões do tema.
    • Proposição – é uma declaração simples do assunto que o professor se propõe a apresentar, desenvolver, provar ou explicar. Em outras palavras, é uma afirmativa da principal lição espiritual ou da verdade eterna do ensino, reduzida a uma sentença declarativa.

    • Sentença de ligação – É um elemento que serve para ligar a proposição as subdivisões da aula. A sentença de transição une a proposição as subdivisões através de uma palavra chave. Um dos recursos homiléticos mais úteis é a “palavra-chave”. Ela é o coração da sentença de transição. Se houver unidade no assunto da aula, haverá uma “palavra-chave”, não necessariamente expressa ou reconhecida, que caracteriza um dos principais pontos, e mantém unida a estrutura. Uma “palavra-chave” é sempre um substantivo, um substantivo verbal ou um adjetivo.

    • Divisões ou Pontos – As divisões são as seções principais de uma aula ordenada. Uma aula corretamente planejada contribui para a unidade do pensamento que está sendo anunciado aos alunos. Uma aula sem divisões torna-se uma mensagem confusa, sem organização, e dificilmente os alunos se lembrarão do seu conteúdo. As características das divisões são: Não devem ser iguais; o número de divisões deve ser o menor possível; e as divisões ampliam a ideia da proposição.

  • Conclusão – É o clímax da aula, no qual o professor atinge o seu objetivo final, deixando uma impressão vigorosa. Se a conclusão não for bem executada, ela pode enfraquecer o efeito do ensino, comprometendo a sua eficácia. Formas de realizar uma conclusão: recapitulação, Ilustração, desafio, convite. Fazer uma oração fina pelos alunos.

Conclusão

Feliz é o professor que chega preparado, pois a experiência será satisfatória e edificante para todos. O professor John Milton Gregory, no seu livro “As Sete Leis do Ensino”, sugere sete leis que todo professor deve observar ao se preparar para ensinar. Essas leis são as seguintes:

1ª) A Lei do Professor – O professor precisa conhecer o que vai ensinar.
2ª) A Lei do Aluno – O aluno deve dedicar-se com interesse à matéria a ser aprendida.
3ª) A Lei da Linguagem – A linguagem usada no ensino deve ser comum ao professor e ao aluno.
4ª) A Lei da Lição – A verdade a ser ensinada deve ser aprendida através de alguma verdade já conhecida.
5ª) A Lei do Processo de Ensino – Estimular e dirigir as atividades do aluno, e, se possível, nada lhe dizer do que ele possa aprender por si.
6ª) A Lei do Processo de Aprendizagem – A aluno deve reproduzir, em sua própria mente, a verdade a ser aprendida.
7ª) A Lei da Recapitulação e da Aplicação – O acabamento, a prova e a confirmação da obra do ensino devem processar-se através da recapitulação e aplicação.

Que Deus no ajude na tarefa de ensinar a sua Palavra,

Pr. Walter Almeida Jr.
Igreja Batista Livre
Campinas (SP), março de 2012

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Bibliografia Consultada e Sugerida

Apascenta os Meus Cordeiros – APEC.
Apostila: Escola Bíblica Dominical – FAEPI.
Barnett, Pr. John. Apostila: Investindo na Formação de Líderes.
Bíblia Sagrada (ARA; ARC; IBB; ARCF; NVI; NTLH; BV).
Bíblias de Estudo – Genebra, Scofield, Shedd, Almeida (SBB), Mulher (SBB/MC), MacArthur (SBB).
Borges, Educadora Eny. Apostila: Dinamizando o Departamento Infantil – APEC.
Braga, James. “Como Preparar Mensagens Bíblicas”, Deerfield, Flórida, Ed. Vida.
Bugbee, Bruce e Bispo, Armando. Como Descobrir seu Ministério no Corpo de Cristo –
Dornas, Pr. Lécio. A Nova EBD... a EBD de sempre – JUERP.
Downs, Perry G. Introdução a Educação Cristã – Ensino e Crescimento – CEP (ECC).
Warren, Dr. Rick - Uma Igreja com Propósitos. Editora Vida.
Gilberto, Pr. Antonio. Manual da Escola Dominical – CPAD.
Griggs, Donald. Manual do Professor Eficaz – Editora Cultura Cristã.
Hawkins, Thomas. “Homilética Prática”, Rio de Janeiro, JUERP.
Mita, Missionária Satie Julia. Apostila: Métodos de Ensino – APEC.
Reis, Pedagoga Edna Rodrigues. Apostila: Métodos de Ensino – APEC.
Revista da EBD Expressão “Estudos Bíblicos sobre o ser Humano” – CEP (ECC).
Revista do Educador – Ano XII – Nº 47 – 4T04 – JUERP.
Revista do Educador – Ano XIII – Nº 48 – 1T05 – JUERP.
Robinson, Haddon. “A Arte e o ofício da pregação Bíblica”. Shedd Publicações.
W. Koller, Charles. “Pregação Expositiva Sem Anotações”, Mundo Cristão.
Welch, Norvel. Melhor Ensino Para Adultos – Coleção Pedagógica – JUERP.