sábado, 27 de outubro de 2012

Tempo de Tribulação – Um tempo de oração e de compromisso especial com a Palavra de Deus



Salmo 119.25-32         

Na semana passada, expomos a terceira estrofe do Salmo 119 – 119.17-24, que começa com a terceira letra do alfabeto hebraico Guímel. O tema foi “Como viver em obediência à Palavra de Deus em um mundo desobediente” – 1º) Requisitando a Providência Divina – vs. 17, 18; 2º) Reconhecendo a real situação da vida com Deus neste mundo – vs.19, 20; 3º) Compreendendo a real situação do mundo sem Deus – vs.21-23; e 4º) Escolhendo viver sob a orientação das Escrituras – v.24.

Nossa estrofe de hoje do Salmo 119 é 119.25-32, que começa com a quarta letra do alfabeto hebraico Dálet. Assim como as outras letras do alfabeto hebraico, essa quarta letra tem um significado, porta, e também pode ser usada para indicar o número 4.

O caso apresentado na estrofe anterior, 119.17-24, de um forasteiro em um ambiente estranho, aqui é real. Vemos a humilhação (25), o cansaço (28), a tentação (29), as frustrações (31) que fazem parte da vida de um peregrino, quando as situações enfrentadas abatem a força para viver (25) e torna a vida um fardo pesado (28).

O salmista apresenta aqui um tempo de tribulação que ele enfrentou e enfrenta na sua caminhada de fé e busca de uma vida obediente à Palavra de Deus. Mas, acima de qualquer coisa, o tempo de tribulação na vida do servo de Deus, deve ser um tempo de oração e de compromisso especial com o Senhor.

Nosso tema de hoje é: Tempo de Tribulação – Um tempo de oração e de compromisso especial com a Palavra de Deus.

I. Um tempo de oraçãoTemos aqui seis pedidos de oração:

1º) Por renovação das forças, para continuar vivendo, pela Palavra – v.25;
2º) Por conhecimento correto da Palavra – v.26;
3º) Por compreensão ou sabedoria para à prática da Palavra – v.27a;
4º) Por força, na hora da necessidade, pela Palavra – v.28;
5º) Por favor imerecido, na hora da falha, pela Palavra – v.29;
6º) Por vida vitoriosa, nas lutas da vida, pela Palavra – v.31b.

II. Um tempo de compromisso especial com a Palavra de Deus

1º) Tempo de fixar a mente na Palavra de Deus – v.27b;
2º) Tempo de escolher e firmar o coração na verdade de Deus – v.30;
3º) Tempo de enfrentar a tribulação com obediência à Palavra – v.31a;
4º) Tempo de se esforçar para viver em obediência à Palavra de Deus – v.32a.


Concluindo

Deus sempre será fiel à sua Palavra. Quando vier a tribulação, busquemos a Deus com os olhos e o coração na sua Palavra. Assim, Ele, pela Sua Palavra:

Nos vivificará pela sua Palavra (25b), que é viva e eficaz – Hb 4.12;
Nos ensinará a sua Palavra (v.26b), pelo seu Espirito – João 14.26;
Nos mostrará como andar no seu caminho pela sua Palavra (v.27) – João 17.17;
Nos fortalecerá segundo a sua Palavra – v.28b;
Nos dará graça para viver pela sua Palavra – v.29b;
Nos fará vitoriosos no dia a dia da vida – v.31;
Nos alegrará o coração pela sua Palavra – v.32.

Pr. Walter Almeida Jr.
CBL Limeira – 10/2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Problema do Mal

(Li esta postagem no Blogger Teologando do Pr. Marcelo Berti, e, com sua autotização, postei aqui no Pela Graça) 

Carlos Osvaldo Pinto

A existência do mal, em suas variadas formas, mas particularmente naquelas que são aparentemente injustificadas, levanta dificuldades lógicas e psicológicas quanto à existência e/ou ao caráter de Deus. Embora raramente isso seja levantado pelos que argumentam contra a existência de Deus por causa da presença do mal no universo, o problema não é uma questão de grau, mas de simples existência.
 “Mal” é um termo de difícil definição, em particular devido à natureza limitada de nosso conhecimento e à falta de um acordo quanto à perspectiva a partir da qual tentar uma definição.
Via de regra, mesmo teístas ardorosos acabam adotando uma definição antropocêntrica do mal, e isso lhes dificulta um tratamento exegético adequado da evidência bíblica.
Por outro lado, uma definição mais teocêntrica fecha a possibilidade de um diálogo significativo com os “ateólogos”.
Em geral, um evento é entendido como “mal” (ou, se quisermos adjetivar, “mau”) se:
  • Causar algum dano (de qualquer dimensão) ao bem estar físico e/ou emocional de uma criatura capaz de sensação;
  • Ocorrer algum tratamento desumano ou injusto de uma criatura capaz de sensação;
  • Causar perda de oportunidade ou desenvolvimento por causa de doença e/ou morte, particularmente “prematura”;
  • Impedir que um indivíduo leve uma vida significativa e/ou virtuosa;
  • Violar algum código moral ou roubar direitos essenciais a alguém;
  • Constituir a “privação” ou a deterioração de algum “bem”.

Taxonomia do Mal

Mal Moral. Esta categoria engloba males que resultam do mau uso da capacidade de escolha de algum agente moral. Inclui atos específicos de “maldade” (mentira, desonestidade, violência, destruição) em maior ou menor grau.
Mal Natural. Em contraste com o mal moral, o mal natural resulta da operação de processos naturais, nos quais nenhum agente moral pode ser responsabilizado pelo dano resultante. Exemplos clássicos são desastres naturais como furacões e tornados, terremotos e maremotos, deslizamentos de terra e enchentes, e também doenças devastadoras como a leucemia e o mal de Alzheimer.
Uma qualificação importante
Boa parte do que é considerado males naturais consiste, na verdade, de males morais precipitados por negligência, ganância ou pura e simples estupidez humana.
  • Câncer no pulmão pode ser causado por fumo inveterado.
  • Destruição em massa num terremoto pode ser causada pela ganância de empreendedores ou neligência de governantes (ou ambos).
  • Enchentes têm como causa frequente a irresponsabilidade de cidadãos e/ou  governantes.
 Quando causados pelo exercício da vontade de agentes morais, tais males são melhor qualificados como morais, ou pelo menos híbridos, i.e., males naturais exacerbados por erros de natureza moral.
Uma maneira alternativa de dizer isso seria classifcar como  males naturais apenas aqueles cuja ocorrência não pode ser atribuída a agentes morais meramente humanos.
Uma categoria à parte é a do chamado mal hediondo, no qual agentes morais exacerbam a violência, a crueldade, a desumanidade em nome de preferências ou ojerizas pessoais.
Holocausto
  • Linchamentos tipo Ku-Klux-Klan (e garotões de Brasília)
  • Cárceres privados e incestos
  • É geralmente essa categoria de males que provoca o desafio dos ateólogos à existência de Deus.

Maneiras Excludentes de Lidar Com o Problema

Ilusionismo – Negar a realidade do mal
Monismos orientais e ocidentais advogam que há uma única realidade e que o mal é uma ilusão.
  • O hinduísmo tradicional diz que todo o mundo material é maya (ilusão).
  • Baruc Spinoza argumentou que nada pode ser taxado de mau pois faz parte da infinita bondade do quadro total.
  • Ciência Cristã afirma que “o mal . . . Não tem base real. É um erro do homem mortal.”
Respostas ao Ilusionismo
A impressão da existência do mal é uma persistência universal. Como explicar essa impressão?
Será que é prova de bom senso negar totalmente a percepção sensorial de todas as pessoas? Isso tornaria a própria percepção do panteísta altamente suspeita.
Se o mal é apenas ilusão, por que a dor que ele causa é real no nível mais íntimo do ser humano?
O Ateísmo – Afirmar a realidade do mal e negar a realidade de Deus
Um silogismo famoso (Epicuro, Hume, etc.)
  • Se Deus é Todo-Poderoso, Ele pode eliminar o mal.
  • Se Deus é Todo-Benevolente, Ele eliminará o mal.
  • Mas, o mal continua a existir.
  • Logo, Deus como entendido pelos teístas, não existe.
  • I.e., se existir, não será onipotente.
  • I.e., se existir, não será onibenevolente.
O Ateísmo – Negar a bondade de Deus ou negá-lO como a Realidade Última.
Um outro silogismo
  • Ou (1) nosso senso moral existe porque Deus quis assim ou (2) Deus quis assim porque o senso moral sempre existiu.
  • Se (1) é fato, Deus é arbitrário quanto ao que é certo, e não é essencialmente bom.
  • Se (2) é fato, Deus não é a Realidade Última, pois ao menos uma vez esteve sujeito a algum padrão externo.
  • Em qualquer um dos casos acima, ou em ambos, Deus não é o que os teístas reivindicam.
  • Logo, Deus como entendido pelos teístas, não existe.
O Ateísmo – Há outras abordagens usadas por ateólogos para propor a inexistência de Deus ou a improbabilidade de Sua existência.
Deus e o mal são logicamente incompatíveis.
Deus e o mal são praticamente incompatíveis.
Deus poderia ter criado um mundo sem a presença do mal.
  • Esta é a forma mais comum de crítica ao teísmo cristão em nossos dias.
  • Ela não precisa recorrer às pressuposições embutidas nos silogismos anteriores.
Respostas Cristãs ao Ateísmo
Jay Adams ilustra uma abordagem calcada na soberania de Deus, baseando-se em Rm 9.17 (no livro The Grand Demonstration: A Biblical Study of the So-Called Problem of Evil, 1991), e argumentando que o propósito do mal (e da misericórdia) é revelar a natureza de Deus.
Vários outros autores seguem em parte o argumento de Leibnitz (este é o melhor dos mundos possíveis), sugerindo que embora este não seja o melhor dos mundos, é o melhor (e necessário) caminho para o melhor dos mundos (onde sequer a possibilidade do mal venha a surgir eternamente).
Para que o mal inexistisse, Deus poderia
(a)    não ter criado mundo algum;
(b)   ter criado um mundo sem criaturas livres;
(c)    ter criado um mundo onde criaturas livres não pecassem;
(d)   ter criado um mundo onde criaturas livres pecassem.
A resposta teísta à alegação dos ateólogos que os cenários (a), (b) e (c) são melhores que o cenário (d) é que o cenário (d) é o caminho para que tais criaturas livres eventualmente fossem definitiva e eternamente livres da presença e da ameaça do pecado e do mal por uma redenção em que o próprio Deus experimentasse o maior dos males em favor de Suas criaturas.

Maneiras Abrangentes de Lidar Com o Problema

Aqui afirma-se a realidade de Deus e do Mal.
Dentre várias formas abrangentes, destacam-se:
O Dualismo
O Panenteísmo (ou teologia do processo)
O Finitismo em várias formas
  • Deus não é onipotente
  • Deus não é onisciente
  • Deus não era livre (ou soberano) para não criar
O Dualismo – O Bem e o Mal em eterna oposição
Primeiro argumento dualista
  • Bem e mal são antitéticos.
  • Nada pode originar o seu oposto.
  • Logo, Bem e Mal são eternos.
Resposta teísta
  • A segunda premissa só é verdade em termos essenciais, não em termos incidentais.
  • Além disso, a existência de opostos não garante a eternalidade de seus primeiros princípios.
Segundo argumento dualista
  • Deus é o criador de tudo que existe.
  • O mal é algo que existe.
  • Logo, Deus é o autor do mal.
Resposta teísta
  • A primeira premissa é verdade em termos essenciais, não em termos incidentais. Deus criou os elementos necessários à combustão, mas não os incêndios. Deus concedeu a liberdade, mas não é responsável pelo seu mau uso.
  • Além disso, o mal não é uma entidade criada independente, mas a deterioração ou privação de algum bem numa entidade no que tange à sua natureza. Isso não equivale a negar a realidade do mal, mas sua realidade independente.
O Panenteísmo – Deus é coextensivo com a Criação
No panenteísmo o mal é inerente à matéria, que é vista como eterna ou pré-existente
  • Deus não é o criador mas o modelador.
  • O mal é algo que existe continuamente e será derrotado incrementalmente pela ação conjunta de Deus e dos que O Seguem.
  • Deus quer, busca, tenciona, tenta e trabalha para eliminar o mal, mas ainda não tem poder agregado suficiente para fazê-lo.
Resposta teísta
O Neo-Teísmo – Há limitações autoimpostas por Deus ao criar seres moralmente livres.
  • O neo-teísmo alega interpretar as Escrituras mais corretamente ao reconhecer limitações em Deus.
  • Alega ainda atribuir uma atividade mais direta de Satanás nos chamados males naturais.
  • Alega que a liberdade humana seja absoluta (ou libertária) para que Deus seja isento do Mal.
  • Define mal (e bem) em termos essencialmente humanos (aquilo que nos causa medo, dor e tensão).
Respostas Teístas ao Neo-Teísmo
  • O neo-teísmo lê seletivamente e deixa de lado aspectos contextuais e literários que justificam supostas limitações divinas.
  • Concede a Satanás muito mais campo de ação do que as Escrituras sugerem, mesmo à luz de “ele foi homicida desde o princípio” (Jo 8.44).
  • Acaba por isentar Deus da responsabilidade pelo bem, já que a criatura é plenamente responsável e livre.
  • Desconsidera a glória de Deus como o propósito último e maior do universo (que inclui o desfrute de Deus pela criatura que a Ele responda em fé).

Algumas Sugestões

Precisamos abordar a questão do mal a partir de uma plataforma de fé, e não apenas de reação aos argumentos dos ateólogos. Mais precisa ser dito e escrito a partir das Escrituras.
Não basta apontar para os argumentos dos ateólogos como fruto apenas de uma reação emocional à existência do mal (embora esse fator me pareça preponderante).
Precisamos cuidar para não sermos insensíveis à dor genuína, enquanto tentamos não ser coniventes com a mera especulação diletante.
Precisamos lidar exegeticamente com as alegações do neo-teísmo e com a atitude laissez-faire que ele tende a produzir.
FONTEhttp://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/03/carlos-osvaldo-pinto-o-problema-do-mal/#ixzz2ABJ7iNY1

domingo, 21 de outubro de 2012

Como viver em obediência à Palavra de Deus em um mundo desobediente


Salmo 119.17-24

Na semana passada, vimos a segunda estrofe, do Salmo 119, 119.9-16, que começa com a segunda letra do alfabeto hebraico Bêt, e estudamos sobre as atitudes práticas tomadas e sugeridas, pelo salmista, após entender os benefícios da obediência e a resolução por uma vida obediente à Palavra de Deus.

Hoje, vamos estudar a terceira estrofe – 119.17-24, que começa com a terceira letra do alfabeto hebraico Guímel. Esses versos se agrupam em pares, observe comigo:

Os vs.17, 18 falam sobre os atos de Deus permitindo a obediência, que combinam com os vs. 21, 22, que falam sobre os atos de Deus castigado a desobediência.
Os vs. 19, 20 mostram o salmista como um forasteiro na terra e combinam com os vs. 23, 24, que mostram o salmista como objeto de repreensão.
Essa estrofe ainda mostra: 1º) quem somos e o que desejamos – 17-20; 2º) onde vivemos e nossa situação – 21-24.
Aqui vemos uma situação real – um forasteiro num ambiente estranho e hostil.

A terra é um lugar estranho para os peregrinos da fé (v.19); e na sociedade onde vivemos como forasteiros há pessoas que abandonaram a Palavra de Deus (v.21), por isso enfrentamos oposição pessoal e até oficial por causa do nosso modo de viver.

Então, nosso tema de hoje é “Como viver em obediência à Palavra de Deus em um mundo desobediente”.

I. Requisitando a Providência Divina – vs. 17, 18

1. v.17 – Sê generoso para com o teu servo, para que eu viva e observe a tua palavra.

a. Sê generoso – dá-me provisão completa para... Para enfrentar todas as situações do dia a dia da vida.
b. ... teu servo... – O salmista se coloca como servo de Deus. Essa é a visão correta que todos precisamos ter – 1 Coríntios 3.5.
c. ... para que eu viva... – o salmista quer continuar a viver neste mundo hostil a Palavra de Deus. Porque ele tem esse desejo?
d.  ... e observe a tua palavra. – Para ser obediente à Palavra de Deus! (119.50)
e. A situação do mundo é dificílima – Oséias 4.1-3.
f. Aqui neste mundo já podemos desfrutar, mesmo em meio a circunstâncias adversas, a vida abundante oferecida por Deus em Jesus – João 10.10.

2. v.18 – Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei.

a. Na requisição da provisão completa, o salmista, especifica uma coisa: a capacidade de entender as maravilhas da Palavra de Deus.
b. Uma coisa é muito clara no AT, o povo de Deus perecia por não conhecer a Sua Palavra – Oséias 4.6.
c. Deus mesmo nos exorta a conhecê-lo – Os 6.3; Is 34.16; 55.6; Jr 29.13; 33.3.
d. É um erro, apontado por Jesus, não conhecer as Escrituras – Mt 22.29.

II. Reconhecendo a real situação da vida com Deus neste mundo – vs.19, 20

1. v.19 – Sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus mandamentos.

a.  Sou peregrino na terra;... – um forasteiro residente. A real situação do povo de Deus aqui na terra sempre foi a peregrinação. Vivemos aqui, mas não somos mais daqui. Mas enquanto aqui vivemos temos dupla cidadania e por isso devemos procura viver da melhor maneira possível e na obediência as Escrituras.
Hebreus 11.13-16; 13.14; Fp 2.15, 16; 1 Pedro 2.11.

b.  ... não escondas de mim os teus mandamentos. – Na peregrinação que é a vida com Deus aqui no mundo e no enfrentamento das suas reais dificuldades, não devemos perder o foco – v.20; Hebreus 12.1, 2; Fp 3.12-14.

III. Compreendendo a real situação do mundo sem Deus – vs.21-23

1. v.21 – Repreendidos e condenados pela Palavra de Deus – Rm 3.23; 6.23.

a. A causa da condenação – Romanos 1.18-23; 3.23.
b. As consequências da condenação – Romanos 1.24-32; 6.23.

2. v.22 – O salmista tem dificuldade de viver entre uma geração perversa, que tem invertido os valores morais e absolutos das Escrituras e pede misericórdia a Deus, pois tem guardado a Palavra e quer continuar vivendo por ela.

3. v.23 – Além da dificuldade de conviver com pessoas que não dão a mínima para as coisas de Deus, o salmista tem de enfrentar a calunia, a incompreensão, a intolerância e a promulgação de leis contrarias ao modo de vida pautado na Palavra de Deus. Mas, apesar disso, resolveu viver, mesmo ao custo da desaprovação das pessoas e até algumas influentes, segundo Deus, em sua Palavra.

a.  Jesus nos alerta sobre isso e nos mostra qual deve ser a nossa reação a esse tipo de postura incrédula – Mateus 5.11-15.
b.  Pedro também faz um comentaria sobre isso – 1 Pedro 2.11-17.

IV. Escolhendo viver sob a orientação das Escrituras – v.24
                                                   
Com efeito, os teus testemunhos são o meu prazer, são os meus conselheiros.

1. v.24a – Com efeito... Isto é, deliberadamente... resolvi viver pela tua Palavra!

2. v.24b – ... os teus testemunhos são o meu prazer, são os meus conselheiros.

a. Os prazeres oferecidos pelo mundo não podem ser comparados pelo prazer do conhecimento de Deus em sua Palavra – Romanos 11.32-36; Filipenses 3.8; 2 Pedro 1.3-8.

ConclusãoComo viver em obediência à Palavra de Deus em um mundo desobediente:

1)      Requisitando a Providência Divina – vs. 17, 18.
2)      Reconhecendo a real situação da vida com Deus neste mundo – vs.19, 20.
3)      Compreendendo a real situação do mundo sem Deus – vs.21-23.
4)      Escolhendo viver sob a orientação das Escrituras – v.24.


Pr. Walter Almeida Jr.
 CBL Limeira – Outubro de 2012

(Estudo Expositivo do Salmo 119, de hoje pela manhã, dia 21 de outubro de 2012, 
do Grupo Pequeno da Comunidade Batista Livre de Limeira.)

A Prática da Confissão



Estudo 3 - A Prática da Confissão

A prática da confissão é a arte de se apresentar constantemente diante de Deus para se declarar culpado de pecados pessoais e específicos, depois de suficientemente alertado e repreendido pela boa consciência, pela Palavra de Deus e pelo Espírito Santo, com o propósito de obter perdão e purificação, mediante a obra vicária de Jesus Cristo.

O pecador não sabe ao certo o que é pecado. Ele é capaz de coar o mosquito e engolir o camelo (Mt 23.24). Dá mais atenção à tradição cultural do que à Palavra de Deus (Mt 15.6). Às vezes, só enxerga o pecado sexual; outros, só tomam conhecimento do pecado social. Para resolver essa dificuldade realmente séria, é necessário recorrer ao conceito de pecado tão bem resumido nestas palavras: "Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão dessa lei".

O texto bíblico que mais encoraja a prática da confissão é este: "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1.9). Se você acredita nesta dupla promessa — a promessa do perdão e a promessa da purificação — e faz a confissão devida, você pode e deve seguir, na vida cristã, na certeza de que alcançou ambas as bênçãos.

I. Para entender o que Bíblia fala

1. Por que podemos afirmar que a confissão é um direito?

1 João 2.1, 2

2. De acordo com os textos abaixo, o que podemos e devemos confessar a Deus?

Lv 5.5

Sl 51.3; Rm 7.18, 21

1 Tm 5.22

Sl 19.12; 139.23, 24


3. Existem alguns obstáculos que atrasam ou impedem a prática da confissão. Identifique alguns deles nos textos abaixo:

Gn 4.14

Lc 18.9-14

Ml 1.6; 2.17; 3.7; 8 e 13


4. Assim como a febre anuncia a existência de uma anormalidade qualquer no organismo, Deus faz uso de alguns expedientes para levar o pecador à prática da confissão. Como identificar a presença de pecados em nossa vida?

Cl 3.15

Sl 38.18

Sl 51.12

5. Que alarmes de Deus você pode identificar nestes textos?

Jo 8.9

Sl 32.4

1 Co 11.31

Lc 5.8

2 Sm 12.7


Poucas coisas provocam tanto bem-estar como a prática da confissão: "Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto" (Sl 32.1). Não obstante, é bom ficar bem claro que a confissão remove a culpa e a sujeira moral, mas não remove as consequências naturais do pecado, embora possa aliviá-las.

Para Pensar:

1)      Com que frequência você tem confessado seus pecados?
2)      De que forma você tem confessado seus pecados?
3)      Tem algum pecado que você precisa confessar a Deus?
 
(Estudo Bíblico da quinta-feira, dia 18/10/12, do 
Grupo Pequeno da Comunidade Batista Livre de Limeira)
 (Extraído e Adaptado do Livro Práticas Devocionais - Estudos Bíblicos – Editora Ultimato)