João 14.16,
18; 16.13
Jesus percebe que seus discípulos estão tristes,
desanimados cheios de dúvidas e incertezas,
com muito amor passa a consolá-los, a renovar-lhes a esperança, falando
do Pai, do Filho e do Espírito Santo, o Consolador.
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O Pai (Jo 14.7-9) Os discípulos
ainda não estavam entendendo a declaração de que o Pai e o Filho são um.
ü
O Filho (Jo 14.10,11) faz as obras
eram provenientes de Deus.
ü
O Espírito Santo (Jo 14.16)
Em sua promessa Jesus afirma que o Espírito Santo viria como um dom, dado por
Deus.
1. (v.16a) Outro (Gr Allos) “do mesmo tipo” da “mesma
natureza” e apresenta o Espírito Santo como o “Consolador”, “Parakletos”, (Gr Para “ao lado de” e Kletos
“Chamado”) no Grego esta palavra é usada na linguagem jurídica por um
advogado de defesa de um réu, significa “encorajador”, “quem da força”[1].
Ele deixa claro que a procedência do “Consolador” é do Pai e do Filho, operando
em harmonia com ambos.
2. (v.16b) O Consolador estará conosco para sempre,
diferente de sua atuação no VT, Jesus promete que o Espírito Santo estará
conosco para sempre, isto é fará morada em nossos corações.
a. O Consolador procede do
Pai. (v.16a- 26);
b. O Consolador é da
natureza do Filho. (v.16a);
c. O Espírito Santo estará
sempre conosco. (v.16b).
II. O
ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA REAL
Quando Jesus fez a promessa do Espírito Santo,
fez uso do pronome pessoal “ele”; uma pessoa divina. O Espírito Santo não é uma
energia ou uma força impessoal, sem identidade e emoções. Ele age e interage, é
capaz de sentir, pensar, falar, ensinar e é um Ser consciente.
O Espírito Santo é uma pessoa porque sente tristeza
quando pecamos contra Deus; Tem ciúmes quando faltamos com o nosso compromisso
com o Senhor; Agonia-se, gemendo e intercedendo por nós, filhos de Deus. (Ef 4.30; Rm 8.26-27; 1Co 2.11-13; At 10.19).
1. O Espírito Santo fala com
os filhos de Deus. (At 10.19)
2. Podemos entristecê-lo o
Espírito Santo. (Ef 4.30)
3. O Espírito Santo
intercede por nós. (Rm 8.26-27)
III. O
CONSELHEIRO DIVINO É SEMELHANTE A JESUS POR NATUREZA
Assim como o Pai e o Filho, o Espírito Santo é um
Ser supremo por excelência. Ele pode agir plenamente na vida daqueles que se
submetem à Sua vontade.
Por cerca de três anos Jesus havia sido o
Consolador dos discípulos, agora eles teriam outro Ajudador – uma pessoa
exatamente como o mestre.
1. O Espírito Santo nos
ajuda em nossa fraqueza. (Rm 8:26a)
“Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza,
pois não sabemos como orar...”
2. (14.17a) O Espírito da verdade,
que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece;
(Jo 1.10,11) Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não
o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
“Quando Cristo estava em forma física no mundo, o mundo não o recebeu
porque não o conheceu. Agora que Deus está operando na forma espiritual, o
mundo não o pode receber porque não o conhece.”[2]
3. (14.17b) ... mas vós o conheceis, porque habita
convosco, e estará em vós.
O Espírito Santo está conosco e vive em nós para
ser nosso orientador especial e contínuo. “Jesus quer que você conheça o
Espírito Santo como sendo o Conselheiro normal e constante da sua vida”[3]
O mundo não conhece o Espírito de Deus. (Jo 14.17a);
O Espírito Santo habita nos filhos de Deus. (Jo
14.17b);
(v.18) A palavra “órfão”
em grego é “orfanós”, significa “sem pai”, “privado do pai”.
Jesus queria deixar aos corações dos discípulos
que jamais os abandonaria, que eles não seriam “privados de um pai” amoroso e que
voltaria para estar junto deles.
Embora devesse ausentar-se, a relação dos
discípulos para com Jesus deveria ser a de filhos para com seus pais.
Jesus jamais abandonará seus seguidores.
Concluindo
Jesus afirmou que o Espírito Santo viria como um
dom, dado por Deus, enviado por Cristo, para ficar para sempre ao lado dos
discípulos, como companheiro, para orientá-los.
Como possui a mesma essência divina de Cristo , o
Espírito Santo seria um perfeito substituto para a presença familiar de Jesus.
E a partir do capítulo 2 do livro de Atos dos
Apóstolos, “a descida do Espírito Santo”, o Consolador passou a fazer morada
nos corações dos filhos de Deus.
José S.
Assunção
CBL Limeira
– 04/04/13
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