quinta-feira, 4 de abril de 2013

O Espírito Santo é uma pessoa proveniente de Deus


João 14.16, 18; 16.13

Jesus percebe que seus discípulos estão tristes, desanimados cheios de dúvidas e incertezas,  com muito amor passa a consolá-los, a renovar-lhes a esperança, falando do Pai, do Filho e do Espírito Santo, o Consolador.

ü  O Pai (Jo 14.7-9) Os discípulos ainda não estavam entendendo a declaração de que o Pai e o Filho são um.
ü  O Filho (Jo 14.10,11) faz as obras eram provenientes de Deus.
ü  O Espírito Santo (Jo 14.16) Em sua promessa Jesus afirma que o Espírito Santo viria como um dom, dado por Deus.
 
1. (v.16a) Outro (Gr Allos) “do mesmo tipo” da “mesma natureza” e apresenta o Espírito Santo como o “Consolador”, “Parakletos”, (Gr Para “ao lado de” e Kletos “Chamado”) no Grego esta palavra é usada na linguagem jurídica por um advogado de defesa de um réu, significa “encorajador”, “quem da força”[1]. Ele deixa claro que a procedência do “Consolador” é do Pai e do Filho, operando em harmonia com ambos.

2. (v.16b) O Consolador estará conosco para sempre, diferente de sua atuação no VT, Jesus promete que o Espírito Santo estará conosco para sempre, isto é fará morada em nossos corações.

a. O Consolador procede do Pai. (v.16a- 26);

b. O Consolador é da natureza do Filho. (v.16a);

c. O Espírito Santo estará sempre conosco.  (v.16b).

II. O ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA REAL

Quando Jesus fez a promessa do Espírito Santo, fez uso do pronome pessoal “ele”; uma pessoa divina. O Espírito Santo não é uma energia ou uma força impessoal, sem identidade e emoções. Ele age e interage, é capaz de sentir, pensar, falar, ensinar e é um Ser consciente.

O Espírito Santo é uma pessoa porque sente tristeza quando pecamos contra Deus; Tem ciúmes quando faltamos com o nosso compromisso com o Senhor; Agonia-se, gemendo e intercedendo por nós, filhos de Deus. (Ef 4.30; Rm 8.26-27; 1Co 2.11-13; At 10.19). 

1. O Espírito Santo fala com os filhos de Deus. (At 10.19)

2. Podemos entristecê-lo o Espírito Santo. (Ef 4.30)

3. O Espírito Santo intercede por nós. (Rm 8.26-27)
                          
III. O CONSELHEIRO DIVINO É SEMELHANTE A JESUS POR NATUREZA

Assim como o Pai e o Filho, o Espírito Santo é um Ser supremo por excelência. Ele pode agir plenamente na vida daqueles que se submetem à Sua vontade.

Por cerca de três anos Jesus havia sido o Consolador dos discípulos, agora eles teriam outro Ajudador – uma pessoa exatamente como o mestre.

1. O Espírito Santo nos ajuda em nossa fraqueza. (Rm 8:26a)

“Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza,
pois não sabemos como orar...”

2. (14.17a) O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece;

(Jo 1.10,11) Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

“Quando Cristo estava em forma física no mundo, o mundo não o recebeu porque não o conheceu. Agora que Deus está operando na forma espiritual, o mundo não o pode receber porque não o conhece.”[2]

3. (14.17b) ... mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.

O Espírito Santo está conosco e vive em nós para ser nosso orientador especial e contínuo. “Jesus quer que você conheça o Espírito Santo como sendo o Conselheiro normal e constante da sua vida”[3]

O mundo não conhece o Espírito de Deus. (Jo 14.17a);

O Espírito Santo habita nos filhos de Deus. (Jo 14.17b);

(v.18) A palavra “órfão” em grego é “orfanós”, significa “sem pai”, “privado do pai”.

Jesus queria deixar aos corações dos discípulos que jamais os abandonaria, que eles não seriam “privados de um pai” amoroso e que voltaria para estar junto deles.

Embora devesse ausentar-se, a relação dos discípulos para com Jesus deveria ser a de filhos para com seus pais.

Jesus jamais abandonará seus seguidores.

Concluindo

Jesus afirmou que o Espírito Santo viria como um dom, dado por Deus, enviado por Cristo, para ficar para sempre ao lado dos discípulos, como companheiro, para orientá-los.

Como possui a mesma essência divina de Cristo , o Espírito Santo seria um perfeito substituto para a presença familiar de Jesus.

E a partir do capítulo 2 do livro de Atos dos Apóstolos, “a descida do Espírito Santo”, o Consolador passou a fazer morada nos corações dos filhos de Deus.
  

José S. Assunção
CBL Limeira – 04/04/13



[1] Russel P. Shedd Introduções 3.Comentários Bíblicos 1997.
[2] Leslie Silva Laverdadeterna. “Um Outro Consolador”, 2009, p. 02.
[3] Duewel, Wesley. Deixe Deus guiá-lo Diariamente. São Paulo: 1999, p.16.

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