Em nossos estudos antes da Páscoa, vimos os três
primeiros Salmos Messiânicos:
ð
Salmo 2 – que é desenvolvido em
quatro pontos que se equilibram: 1º)
A rebelião humana (vv.1-3); 2º) A reação divina (vv.4-6); 3º) O governo divino (vv.7-9); e 4º) A responsabilidade humana
(vv.10-12);
ð
Salmo 8 – que estudamos em dois
pontos principais: 1º) A glória de Deus – vv.1, 2 e 9 e; 2º) A dignidade humana – vv. 3-8;
ð
Salmo 16 – onde o salmista
declara que assim como confiou no Senhor nesta vida (vv.1-8), assim confiará nele na sua morte e na eternidade (vv.9-11).
Hoje, vamos estudar o Salmo 22 que, assim como o
Salmo 8, cerca de 1.000 a.C. já falava sobre os sofrimentos de Jesus
descrevendo a sua crucificação. No NT há pelo menos 15 citações ou alusões
messiânicas diretas a este salmo. Em trinta é um versículos que encontramos,
temos doze afirmações que comprovadamente se cumpriram no NT e isso mostra as referências messiânicas diretas e as
repetições no NT que o identificam como Salmo Messiânico.
1ª) Salmo 22.1 – Mateus
27.46; 2ª) Salmo 22.2 – Mateus
27.45; 3ª) Salmo 22.6-8 – Mateus
27.41-43; 4ª) Salmo 22.10 – Lucas
1.32; 5ª) Salmo 22.15 – João 19.28; 6ª) Salmo 22.16 – Marcos 15.16-20;
Lucas 24.39; João 20.25; 7ª) Salmo
22.17 – Mateus 27.39-41; Lucas 23.35, 36; 8ª)
Salmo 22.18 – João 19.23-25; 9ª)
Salmo 22.22 – Hebreus 2.11, 12; 10ª)
Salmo 22.25 – desde o Pentecoste encontra-se na Igreja; 11ª) Salmo 22.26 – João
6.58; 12ª) Salmo 22.31 – João 19.30.
Para Carson, citando Kidner, “nenhum cristão
consegue ler este salmo sem ser vividamente confrontado com a crucificação”[1].
John MacArthur afirma que esse salmo mostra ao
leitor um grande contraste de sentimentos. O lamento caracteriza os seus
primeiros 21 versos, enquanto o louvor e a ação de graças descrevem os dez últimos.
O salmo tem uma aplicação imediata em Davi e, em última analise, no descendente
dele, aquele que estabeleceria o seu reino para sempre, o Messias – Jesus!
Seguindo essa linha, vamos usar, para nosso
estudo, o esboço homilético simplificado da Bíblia de Estudo MacArthur:
I. A desesperança do salmista – vv. 1-10
1. Sua desesperança e a
historia nacional – vv.1-5
2. Sua desesperança e a
historia do seu nascimento – vv.6-10
II. A
oração do Salmista – vv.11-21
1. Nenhuma visão de socorro
– vv.11-18
2. A visão do socorro
divino – vv.19-21
III. Os
testemunhos e a adoração do Salmista – vv.22-31
1. Uma reação individual de
louvor – vv.22-25
2. Uma reação ou
solicitação coletiva de louvor – vv.26-31
Concluindo
Nós também podemos aprender a clamar a Deus (1-8;
11-18), a encontrar consolo e segurança no que é verdadeiro a nosso respeito
(9) e no que aprendemos da verdade (10), e a encarar o futuro com confiança
(22-31), porque Deus se mostrará fiel. Toda a gama de situações pelas quais
passamos está aqui: desolação, hostilidade, dor, morte – pois ele (Jesus) foi
provado de todas as formas, como nós somos (Hb 4.15).[2]
Nenhum comentário:
Postar um comentário