domingo, 4 de janeiro de 2015

Panorama do AT – Deuteronômio (3) Terceira Parte: A responsabilidade da obediência aos mandamentos da aliança feita por e com Deus para o usufruto das bênçãos patriarcais na Terra Prometida.

Deuteronômio 1-34 (27-34)

No estudo da segunda parte do livro de Deuteronômio, vimos:

ü  As instruções de Deus para Israel compunham-se de: 1) testemunhos – as estipulações básicas da Aliança; 2) estatutos – palavras que foram escritas e por isso fixadas; e 3) juízos – decisões tomadas por um juiz com base no mérito da situação.

ü  Em dois pontos esses capítulos da segunda parte: I. A Aliança de Israel com Deus exige amor fiel demonstrado em exclusiva devoção a Ele como Deus – 5.1-11.32; e II. Obediência aos mandamentos de Deus como padrão de vida na Terra Prometida – 12.1-26-19.

ü  Terminamos o estudo da segunda parte do livro com três lições: 1ª) Assim como Deus deu a Lei a Israel como única regra de fé e prática, ele nos da toda a Bíblia hoje; 2ª) Assim como Israel, nunca devemos nos esquecer de quem é Deus e o que ele fez e faz por nós; 3ª) Como Israel, devemos assumir humildemente o compromisso de amar e obedecer a Deus para sempre.

Hoje, vamos estudar a terceira parte do livro de Deuteronômio com o tema: “A responsabilidade da obediência aos mandamentos da aliança feita com e por Deus para o usufruto das bênçãos patriarcais na Terra Prometida”.

Nosso estudo será divido em dois pontos e uma conclusão: 1º) A ratificação da aliança 27.1-30.20; 2º) A provisão para a continuidade da aliança31.1-33.29; ConclusãoNota sobre a morte de Moisés 34.1-12.

I. A ratificação da aliança – 27.1-30.20

1. Israel deveria celebrar a ratificação da aliança – 27.1-26.

a. Uma pedra memorial, legível e visível, deveria ser erigida por Israel como compromisso de obediência aos mandamentos de Deus – vv.1-4.

b. Uma refeição comunitária nacional deveria ser promovida para celebrar a aliança – vv.5-8.

c. A proclamação dos exemplos de bênçãos e maldições deveria ter a participação das tribos de Israel – vv.9-26.

ü No Monte Gerizim seriam proclamadas as bênçãos – vv.9-12.

ü No Monte Ebal seriam proclamadas as maldições – v13.

ü  Os exemplos de maldições são enumerados com a sanção nacional – vv.14-26.

2. Israel tinha duas opções diante da aliança – 28.1-69:

a. Obediência para desfrutar as bênçãos – vv.1-14.

b. Desobediência para enfrentar a disciplina – vv.15-68.

3. Israel é convocado a prestar juramento pela aliança de Deus – 29.1-30.20.

A exortação final, à luz da importante escolha apresentada pela aliança, foi para que escolhessem a vida[1]vv.15-20.

II. A provisão para a continuidade da aliança – 31.1-33.29

1. É feita sob nova liderança – 31.1-29.

2. É feita sob as bênçãos de seu mediador original – 31.30-33.29.

a. Cântico profético-didático de Moisés – 31.30-32.47.

b. Moisés abençoa a nação de Israel como um segundo Jacó – 32.48-33.29.

Deus é celebrado por seu caráter extraordinário, o que garante o triunfo final de Israel[2]33.26-29.

III. Conclusão do livro – 34.1-12

O final doce-amargo da gloriosa vida de Moisés está registrado, postumamente, como o final da era do êxodo.[3]

Concluindo – Lições da terceira parte do livro:

1) Assim como Deus cumpriu os termos da aliança mosaica, ele cumprirá os da nova aliança.

2) A graça de Deus é o suprimento especial para vivermos na nova aliança.

3) Assim como Israel entrou na Terra Prometida, nós entraremos no céu.

Pr. Walter Almeida Jr.
IBL Limeira - 04/01/15



[1] Pinto, Carlos Osvaldo Cardoso. Foco e Desenvolvimento no Antigo Testamento, Editora Hagnos, Primeira Edição, 2006, p. 194.
[2] Ibid., p. 196.
[3] Ibid., p. 196.

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