Malaquias 2.17-3.6
No
estudo anterior em Malaquias 2.10-16 com o tema A infidelidade a Deus quebra a aliança e profana o culto, vimos (1º) A
Infidelidade a Deus leva ao colapso nas relações humanas e profana o culto
– vv.10-12; e (2º) A Infidelidade à Deus leva ao cinismo e
cauterização da consciência – vv.13-16.
Vimos,
também, que por duas vezes Deus diz aos homens para que cuidem de si mesmos e
não sejam infiéis – vv.15, 16. O que
isso significa? Significa que devem vigiar o coração, os olhos, obedecer à
Palavra de Deus, seguir o que ele manda, ser de fato o cabeça do lar, amar sua
mulher como Cristo ama a Igreja. Se os homens cuidarem de si mesmos a situação
será bem diferente.
E
terminamos com as seguintes lições e aplicações: 1ª) Que Deus zela pela
identidade do seu povo – por isso ele é claro nas Escrituras sobre os
relacionamentos que devemos ter, não somente na área afetiva, mas em todas
áreas que possam atrapalhar a nossa fé e prejudicar a igreja; 2ª) Que
há uma relação fundamental entre a nossa vida pessoal e moral e o culto que
prestamos a Deus – por isso Deus se preocupa e nos instrui nas Escrituras
quanto ao nosso testemunho onde quer que estejamos.
Hoje,
em nosso estudo, vamos ver Malaquias
2.17-3.6, com o tema: Servindo e
adorando a Deus mesmo diante da incompreensão do bem e do mal.
Chegamos
na metade do texto do livro e o padrão dialógico é o mesmo: 1) Uma
declaração de Deus; 2) Um questionamento do povo; 3) Uma
resposta de Deus.
Os
questionamentos do povo e dos seus líderes, em cada afirmação de Deus,
continuam: 1) Deus nos ama mesmo? 2) Em que estamos profanando o culto a Deus?
3) Por que Deus não aceita nossa oferta? 4) Por que Deus não aceita
nossos sacerdotes? 5) Em que estamos desagradando a Deus? 6) Em
que estamos roubando a Deus? 7) Em que estamos difamando a Deus?
Agora,
vemos que “a denúncia dos pecados de Israel é seguida de uma declaração de
castiço sobre os impenitentes e de bênçãos para o remanescente fiel. O v.17 serve como introdução para o
restante do livro. O povo e os sacerdotes incrédulos e desobedientes haviam
esgotado a paciência de Deus com seu ceticismo e suas desculpas, de modo que a
punição estava a caminho”.[1]
Uma
coisa a observar, é que, o v.17
levanta uma questão que é um dos dilemas mais antigos para a doutrina cristã – o problema do mal. O termo teológico que
dá nome a esse assunto é teodiceia,
que é o estudo do problema do mal e sua origem.
A teodiceia procura responder a algumas perguntas como: Se Deus é bom, porque
existe o mal? Como pode existir o mal em um Universo governado por um Deus
justo, bom e todo-poderoso? Mas, como afirma Augustus Nicodemus, a questão vai
mais além: Como um Deus justo, bom e todo-poderoso permite que o mal exista em
seu Universo, que ímpios prosperem e pequem abertamente sem ser castigado? E
por que ele permite que o justo sofra neste mundo?[2]
Há
três tentativas de respostas básicas para essas indagações: 1ª) A resposta do ateísmo – Se o mal existe, a conclusão deles é que
Deus simplesmente não existe. A natureza é determinista, não segue qualquer
princípio ou ordem moral. O mal faz parte do Universo e não existe um Deus bom
nem justo que possa impedir o mal; 2ª) A
resposta das religiões orientais – Em sua maioria negam a existência do
mal. Alegam que o mal é simplesmente uma projeção da mente humana e que há um
nível de espiritualidade, que quando alcançada o mal e a dor deixam de existir
para a pessoa. Um tipo de meditação transcendental, que tenta resolver o
problema do mal negando a própria existência do mal; 3ª) A resposta da teologia
relacional ou teísmo aberto – Não é culpa de Deus que o mal exista no
mundo, porque Deus não é todo-poderoso nem onisciente. Deus se esvaziou de sua
onisciência e de sua onipotência para poder se relacionar de maneira ideal com
as pessoas, a fim de que não fossemos meras peças de um jogo de xadrez em suas
mãos.[3]
A
resposta do cristianismo bíblico para a questão do mal é a seguinte: Deus
existe e é todo-poderoso, bom e justo, mas, também, o mal existe, ele é real.
Mesmo que não possamos entender os motivos por que Deus permite que mal exista
e atinja pessoas indistintamente, podemos afirmar que ele é justo, santo, bom,
todo-poderoso, e que o mal existe neste mundo por permissão dele. Embora nem
sempre possamos entender isso claramente, de uma coisa podemos ter certeza:
haverá um dia em que Deus julgará todo o mal.[4] (cf. Sl 25.8; 35.8; 86.5; Mt 19.17; Sl 119.137;
At 17.31; 1Pe 1.16; Gn 17.1; 2Co 6.18; Is 45.7) Essa questão da
incompreensão sobre o problema do mal é bem antiga e podemos ver isso no Sl 73, no livro de Jó e no livro de Eclesiastes.
Agora,
o que vemos no texto, é o povo de Israel, cinicamente, usar isso para questionar
a justiça de Deus em relação a sua situação. A atitude israelita era
repreensível à vista de Deus; pois as pessoas tinham se tornado incrédulas,
presumindo que, se existia um Deus, Ele já não interviria mais para exercer o
juízo contra o mal e os que praticavam o mal. Deus, entretanto, advertia que o
juízo, embora tardio, certamente viria.[5]
Por
isso, seguindo o padrão do texto do livro, vamos ver (1º) a declaração de Deus
– O que Deus diz a respeito da atitude
cética do seu povo (2.17a), (2º) o
questionamento do povo – Como o povo
de Deus reage diante da incompreensão do bem e do mal (2.17b) e (3º) a resposta de Deus – A solução apresentada por Deus ao seu povo
(3.1-6).
I. A
declaração de Deus – O que Deus diz a respeito da atitude cética do seu povo
(2.17a)
O
que vemos aqui é uma declaração muito forte da parte de Deus através do profeta
Malaquias – Enfadais ao SENHOR com vossas palavras... Era essa a mensagem que o profeta estava entregando nos quatro
quantos da cidade de Jerusalém.
No
hebraico a palavra enfadar significa
irritar, provocar e aborrecer e, assim,
gerar cansaço, desanimo e enfado. O povo estava irritando, provocando e
aborrecendo Deus com as suas palavras e seus questionamentos, e Deus já estava
cansado, enfadado do povo.[6]
O que estava
acontecendo é que os judeus se tornaram indiferentes para com o Senhor.
Insensíveis e desprovidos de discernimento espiritual, insistiam em expressões
cínicas de inocência. Não tinham nenhuma intenção de levar a sério a distinção
entre o certo e o errado.[7] O
profeta Isaías falou sobre esse tipo de atitude do povo na sua época e como
eles estavam cansando a Deus com as suas iniquidades – Is 43.22-28.
Deus em
sua soberania estabeleceu um limite para ele mesmo lidar com o seu povo e com o
mundo, podemos ver isso em algumas passagens – cf. Jr 7.16; 11.14; 15.1; Rm 11.25; Gn 18.16-33; 2Co 12.7-10. Quando
chega no limite estipulado por Deus, Ele age de modo imediato como no caso do Dilúvio (cf. Gn 6.1-8.19), da torre de
Babel (cf. Gn 11.1-9), de Sodoma e Gomorra (cf. Gn 18.1-19.38), da Igreja de Tiatira (cf. Ap
2.20-23).
O que
estava enfadando Deus, eram as “ofensas que giravam em torno da rejeição cínica
do governo moral de Deus e do contínuo espírito insolente que constantemente
coloca Deus à prova”[8].
II. O
questionamento do povo – Como o povo de Deus reage diante da incompreensão
do bem e do mal (2.17b)
O
povo havia questionado o amor de Deus, a sua fidelidade e agora estava
questionando a sua justiça. “A hipocrisia presunçosa estava tão arraigada no
coração deles que ousavam questionar o Senhor com insolência, dando a entender
que ele parecia favorecer os perversos e não se importar com os justos”[9].
O
argumento deles era que: Considerando que muitos desfrutam de prosperidade
material, embora violando definidamente a lei moral, se existe um Deus, Ele ao
que parece, os favorece. A própria existência de um Deus onipotente e justo
estava sendo posta em dúvida. A insinuação era que se Deus existia, Ele devia
ter agido.[10]
Então,
por falta de discernimento, “além de tentarem fazer aquele que pratica o mal
passar por um homem bom, davam a entender que Deus se agradava do mal e não
executava juízo imediato”[11].
O
que levou a esse questionamento foi o fato da situação que Israel estavam enfrentando
– opressão espiritual, política continuada e privação econômica[12] (cf. Ne 1.3; 9.36, 37). Portanto, a nação de
Israel era minúscula, encravada no meio da Palestina, cercada de inimigos por
todos os lados e enfrentando momentos difíceis[13] em
todas as áreas. Isso fez com que o povo ao invés de colocar a vida em ordem e
buscar a Deus, passasse a questionar a integridade de Deus como juiz, ou seja,
a sua justiça – onde está o Deus do
juízo?
O
povo de Israel se manifesta mais uma vez, com seu senso próprio de justiça,
levantando esse tipo de questionamento, e então temos a resposta de
Deus[14] (vv. 3.1-5).
III. A
resposta de Deus – A solução apresentada por Deus ao seu povo (3.1-5)
Claramente,
Deus refuta as duas declarações cínicas do povo em 2.17. A alegação de que Deus não diferencia entre o bem e o mal é
respondida no v.2 ao referir-se ao
ministério de aperfeiçoamento e purificação do mensageiro da Aliança (v.1b). A segunda declaração: onde está o Deus do juízo? (2.17b), é respondida no v.5. Eles esperavam que Deus julgasse
as nações, mas ao invés disto, o Senhor se aproximará deles para juízo (v.5).[15]
A
resposta de Deus é completamente diferente daquilo que talvez os israelitas
pudessem estar esperando. É uma resposta inesperada. Deus diz ao povo: Vocês
querem ver justiça? Querem que eu mostre a diferença entre o justo e o injusto?
Então farei isso, mas começarei por vocês. Vou punir os ímpios, mas começarei
pelos ímpios que estão no meio de vocês. Então vou fazer diferença entre ímpios
e justos, mas não em relação aos que são de fora. Antes, farei essa diferença
entre os que estão no meio de vocês, entre aqueles que são verdadeiramente meus
servos e os que não são.[16]
Pensando
na igreja do Novo Testamento e em nossa situação como igreja hoje, veja o que
Pedro disse em 1Pe 4.12-19.
A
resposta de Deus nos vv.1-5 vem em
forma de profecia. Até então, o profeta Malaquias tem falado ao povo de forma
exortativa. Agora, ele traz uma profecia sobre o futuro. Essa profecia está
dividida em três partes:
Primeira parte da profecia – o anuncio do
mensageiro precursor – v.1a – Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o
caminho diante de mim; ... – Fazendo um trocadilho com
o nome de Malaquias, o Senhor mesmo anuncia que está enviando alguém que
preparará o caminho diante dele. É a voz do que clama no deserto (cf. Is 40.3) e o Elias de Ml 4.5 que o Senhor enviará. O Novo
Testamento identifica claramente esse mensageiro como João Batista (cf. Mt 3.3; 11.10, 14; 17.12; Mc 1.2; Lc 1.17;
3.4; 7.26, 27; Jo 1.23).[17]
João, em sua mensagem de arrependimento, atacava a decadência moral e a
formalidade religiosa vazia, preparando assim o caminho para a ênfase de Cristo
sobre a regeneração e o culto espiritual. Ele foi o arauto da vinda de Cristo.[18]
Segunda parte da profecia – o aviso sobre
a chagada do mensageiro da Aliança –
v.1b – ... e de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem
vós buscais; e o mensageiro da aliança, a quem vós desejais, eis que ele vem,
diz o SENHOR dos Exércitos.
Na
primeira parte, Deus diz que vai mandar um mensageiro para preparar o seu
caminho; na segunda parte, ele avisa que virá como mensageiro da Aliança, no
devido tempo, repentinamente, de maneira inesperada.
O
Senhor e o Anjo da aliança, todos se referem a uma única pessoa divina – o
Senhor Jesus Cristo. A vida inesperada de Cristo, cumprida parcialmente em seu
primeiro advento, se concretizará de modo pleno em seu segundo advento (cf. Mt 24.40-42).[19]
Para
MacArthur, quando todos os preparativos tiverem sido concluídos, o Senhor virá,
não para o templo de Zorobabel, nem em cumprimento parcial para o templo de
Herodes, mas para o templo do milênio, descrito em Ez 40-48.[20]
Referindo-se
ao templo, Moody diz que: na Nova Dispensação, o santuário de Deus, antes o
Jardim do Éden, mais tarde o Tabernáculo e depois o Templo, seria a Igreja (cf.
1Co 3.16, 17; Ef 2.21; 1Pe 2.5).[21]
Aquele
a quem o povo dizia que buscava e desejava a sua vinda estava vindo. Mas, não
como eles achavam que deveria ser. Ele exerceria um ministério integral e
colocaria as coisas em ordem em Israel e no mundo inteiro.
Terceira parte da profecia – o ministério
do mensageiro da Aliança – vv.2-5.
v.2 – inicialmente o ministério do mensageiro da Aliança é comparado a
dois agentes de purificação: o fogo que queima a escória e o sabão (potassa)
dos lavadeiros que branqueia, uma indicação do verdadeiro estado do coração do
povo. Isso indica que o Senhor virá para remover todas as impurezas. Ninguém
escapará dessa purificação.[22]
v.3 – Uma vez que os sacerdotes levíticos haviam sido instrumentos para
afastar o povo de Deus, por eles começaria a purificação. Assim, as ofertas
serão justas porque serão apresentadas com um coração puro e uma situação
correta diante de Deus.[23] Por
causa da obra do mensageiro da aliança, a adoração correta e apropriada será
novamente oferecida, visto que os corações e vidas dos ofertantes estarão
purificados[24]
(cf. Sl 4.5; 3.9).
v.4 – Depois que o sacerdócio for purificado e o povo limpo, então poderão
oferecer sacrifícios agradáveis ao Senhor como nos dias de Salomão (2Cr
7.8-10), Ezequias (2Cr 30.26), Josias (2Cr 35.18) e Esdras (Ne 8.7).
v.5 – O Senhor agora expõe o que está por traz de todos os questionamentos
do povo e promete ser uma testemunha veloz contra os ímpios no meio do povo de
Deus, isto é, Ele “não haverá apenas de purificar seu povo para que lhe renda
um culto verdadeiro, mas será testemunha veloz, aquele que haverá de condenar
os ímpios que estão no meio do seu povo”[25].
Quem
são esses ímpios no meio do povo de Deus? São aqueles que transgridem
deliberadamente o que a lei de Deus proíbe: feitiçaria
(cf. Êx 22.18), adultério (cf. Êx 20.14),
falsos juramentos (cf. Lv 19.10), retenção de salários (cf. Lv
19.12), opressão a viúva e ao órfão
(cf. Êx 22.22-24), tratamento injusto de um estrangeiro
(cf. Dt 24.17) e falta de temor a Deus (cf. Êx 20.1-6; Pv 1.7). Os comportamentos
iníquos descritos nesse versículo comprovam que tais pessoas não temem a Deus.
MacArthur
diz, em relação ao futuro, que “para o remanescente judeu arrependido que
reconhecer o Messias, o castigo divino será um processo de refinamento (cf. Zc
12-14; Rm 11.25-27) em preparação para entrar no reino e adorar no templo do
milênio”.[26]
Concluindo
Agora,
no v.6, Deus explica porque fará
tudo isso. Deus não muda em seu propósito de ter um povo, não muda em sua aliança
com o seu povo. Em vez de destruir os filhos de Israel (Jacó) porque já não
prestavam um culto que lhe fosse agradável, ele mesmo iria purificá-lo e julgar
os que, dentre o seu povo, não o temiam e praticavam toda sorte de iniquidade.[27]
A
imutabilidade de Deus fica declarada claramente no v.6a – Porque eu, o SENHOR,
não mudo... E porque Deus não muda, não pode jamais alterar Sua atitude
para com o pecado que é o juízo, que por mais adiado que seja, Ele certamente
executará. A imutabilidade de Deus também é a garantia da graça de Deus[28] – ... por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois
consumidos. (v.6b) Porque Deus
não muda, ele manteve a aliança, purificou-a e renovou-a, para que continuasse
a ter um povo para si querido, especial, regatado pelo sacrifício de seu Filho[29] (cf. Dt 7.6; Tt 2.14). E a Sua
imutabilidade, também, é a causa de não sermos consumidos (cf. Lm 6.22)
Quatro lições e aplicações: 1ª) O culto a Deus deve ser agradável a Ele;
2ª) Só cristãos lavados no sangue de Jesus prestam culto verdadeiro a Deus;
3ª) Vale a pena continuar a servir e cultuar a Deus mesmo que não
entendamos completamente a questão do mal e do bem; 4ª) Devemos adorar a Deus na
esperança daquele dia em que o adoraremos na eternidade. (cf. Rm 12.1, 2)
Pr. Walter Almeida Jr.
IBL Limeira - 07/02/16
[1] MacArthur, John. Bíblia de Estudo MacArthur, SBB,
2010, p. 1183.
[2] Lopes, Augustus Nicodemus. O culto segundo Deus: a
mensagem de Malaquias para a igreja de hoje, Vida Nova, SP, 2012, p. 90.
[3] Lopes, p. 91, 92.
[4] Lopes, p. 92, 93.
[5] Comentário Bíblico Moody, Malaquias, p. 10.
[6] Lopes, p. 94.
[7] MacArthur, p. 1183.
[8] Bíblia de Estudo de Genebra, ECC e SBB, 2004, p. 1091.
[9] MacArthur, p. 1183.
[10] Comentário Bíblico Moody, Malaquias, p. 10.
[11] Ryrie, p. 894.
[12] Carson, D. A. Comentário Bíblico Vida Nova, Vida Nova,
2009, p. 1332.
[13] Lopes, p. 96.
[14] Lopes, p. 96.
[15] Bíblia de Estudo de Genebra, p. 1091.
[16] Lopes, p. 97.
[17] MacArthur, p. 1183.
[18] Comentário Bíblico Moody, Malaquias, p. 10.
[19] MacArthur, p. 1183.
[20] MacArthur, p. 1183.
[22] MacArthur, p. 1184.
[23] MacArthur, p. 1184.
[25] Lopes, p. 102.
[26] MacArthur, p. 1184.
[27] Lopes, p.104.
[29] Lopes, p. 103.
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