Gálatas 1.1-5
Introdução
Estamos vivendo dias em que está evidente, nos
círculos cristãos, os extremos – legalismo
e licenciosidade. A carta aos Gálatas apresenta a verdadeira liberdade
cristã em oposição ao legalismo e ao libertinismo (licenciosidade
descontrolada) (cf. 5.1-15).
Àqueles que querem levar Deus a sério, a carta aos
Gálatas mostra o caminho para a verdadeira liberdade (cf. 5.1). Esta liberdade genuína não é nem legalismo nem anarquismo.
Ela consiste de tornar-se cativo dos ensinamentos de Cristo, isto é, render-se
ao Deus Trino como ele se revelou em Jesus Cristo para a salvação eterna.[1]
Timothy Keller, diz que Gálatas é uma explosão de
alegria e liberdade que nos faz desfrutar de profundo significado, segurança e
satisfação – a vida de bênçãos à qual Deus chamou o seu povo. Nessa carta,
Paulo delineia a verdade bombástica de que o evangelho é o abecedário da vida cristã. Ele não é apenas a maneira pela qual se
entra no reino; ele é a maneira pela qual se vive na condição de participante
do reino. É a maneira pela qual Cristo transforma as pessoas, igrejas e
comunidades. E isso quer dizer que os cristãos necessitam tanto do evangelho
como os não cristãos.[2]
Por isso, Gálatas tem tudo a ver com o evangelho, do
qual todos necessitamos ao longo da vida inteira. É onde Paulo explica que as
verdades do evangelho modificam a vida de alto a baixo; que transformam nosso
coração, nosso modo de pensar e nossa abordagem de absolutamente tudo.[3]
Na época em que Paulo escreveu essa carta, o termo
Galácia era usado em dois sentidos: (1)
o sentido geográfico ou étnico – indicando
a região central da Ásia Menor onde os gauleses, povo celta que haviam migrado
da Gália (a atual França) para aquela região no século 3º a.C. Suas principais
cidades eram Távio, Ancira e Pessino. Essa região foi conquistada pelos romanos
em 189 a.C., que permitiram uma certa independência local até 25 a.C., quando a
Galácia se tornou uma província romana e teve seu território ampliado; (2) o
sentido político – referindo-se a província romana da Galácia, organizada
em 25 a.C., que teve sua área ampliada e, além dos territórios centrais e ao
norte, foram acrescentados outros mais ao sul como as cidades de Antioquia (Pisídia),
Icônio (Frígia), Listra e Derbe (cidades da Licaônia).
Em virtude de Atos e Gálatas não mencionarem qualquer
cidade ou pessoa do norte da Galácia (étnica), é razoável crer que Paulo tenha
endereçado essa epístola às igrejas localizadas na parte sul da província
romana, mas fora da região étnica gálata.[4]
Portanto, a carta foi escrita por Paulo entre 49 e 52
d.C., aos novos cristãos da Galácia do Sul, possivelmente em Corinto, antes da
chegada de Timóteo e Silas. Nessa mesma data, possivelmente, Paulo escreveu 1 e
2 Tessalonicenses. Isso tudo depois do Concílio de Jerusalém em c. 49 d.C. (cf.
Gl 2.1; At 15.1-4; Gl 4.13).
Creio que as seguintes evidências internas na carta,
são suficientes para estabelecer a autoria paulina da mesma: O nome de Paulo
ocorre na saudação (1.1) e também no
corpo da carta (5.2). Praticamente
todo o capítulo 1 e o 2 são autobiográficos; os debates do capítulo 3 (3.1-6, 15) foram postos na primeira
pessoa do singular; os apelos do capítulo 4 se referem diretamente às relações
existentes entre os destinatários da epístola e o seu autor (4.11, 12-20); a intensidade do
testemunho de Paulo aparece no capítulo 5 (5.2,
3); e a conclusão, no capítulo 6, termina com uma alusão aos sofrimentos do
autor por amor a Cristo (6.17).[5]
Gálatas, também, fornece informações históricas
valiosas acerca da situação de Paulo (Gl
1 e 2), não mencionada em Atos, inclusive os três anos em que permaneceu na
Arábia nabateana (1.17-18), a visita
de 15 dias a Pedro após a estada na Arábia (1.18-19) a viagem para o Concilio de Jerusalém (2.1-10) e o confronto entre ele e Pedro
(2.11-21).[6]
As igrejas a quem Paulo escreve a carta aos Gálatas,
foram as que ele mesmo plantou na Galácia do Sul: Antioquia da Pisídia (At 13.14-50), Icônio (At 13.51-14.7; cf. 16.2), Listra (At 14.8-19;
cf. 16.2) e Derbe (At 14.20-21; cf. 16.1). Essas
igrejas foram plantadas durante a sua primeira viagem missionária e antes do
Concílio de Jerusalém (cf. Gl 2.5).
Ele só visitou a Galácia do Norte depois do Concílio de Jerusalém (cf. At 16.6).
Hernandes Dias Lopes mostra que o livro de Atos
menciona cinco visitas de Paulo à cidade de Jerusalém depois de sua conversão (At 9.26; 11.30; 15.2; 18.22; 21.17). A primeira delas aconteceu três anos depois
de sua conversão (At 9.26; G1 1.17, 18).
A segunda visita ocorreu quando ele
e Barnabé foram levar ofertas levantadas na igreja de Antioquia da Síria aos
crentes pobres de Jerusalém (At 11.30). A
terceira visita ocorreu por ocasião do Concílio de Jerusalém, quando os
apóstolos e presbíteros decidiram que a causa judaizante laborava em erro (At 15.1-35). A quarta visita de Paulo a Jerusalém foi bem rápida, logo no final
da segunda viagem missionária (At 18.22).
A quinta e última visita do apóstolo
à Jerusalém foi após sua terceira viagem missionária, quando ele levou aos
pobres da Judeia a oferta levantada entre as igrejas da Macedônia e Acaia (At 21.17). Foi por ocasião da última visita
que Paulo foi preso.[7]
Assim, em sua primeira viagem missionária, Paulo “havia
evangelizado os gálatas, que alegremente receberam a palavra do evangelho.
Depois que Paulo se foi, vieram mestres judaizantes, dizendo que o cristianismo
era apenas um tipo de judaísmo melhorado, e que os cristãos gentios também
deviam guardar a lei, se quisessem ser salvos (At 15.1, 5). Os
gálatas os estavam seguindo e com isso se desviavam da verdade do evangelho. A
epístola de Paulo aos Gálatas diz respeito a essa controvérsia judaizante, em
função da qual se reuniu o Concílio de Jerusalém”[8]
(At 15.1-35).
Surpreso com essa abertura dos gálatas a tal heresia
condenatória (1.6), Paulo escreveu
essa carta para defender a justificação pela fé e advertir essas igrejas sobre
as terríveis consequências do abandono dessa doutrina essencial. Gálatas é a única
epístola de Paulo que não contém elogios a seus leitores. Essa omissão clara
reflete quão urgente era confrontar a apostasia e defender a doutrina essencial
da justificação.[9]
O problema de acrescentar alguns preceitos da lei à fé
como condição para a salvação é que esses falsos mestres estavam atacando o
coração do próprio cristianismo. Os judaístas pensavam que nenhum gentio
poderia ser salvo a menos que se tornasse primeiro judeu. O argumento de Paulo
é que acrescentar alguns preceitos da lei à fé não apenas anula a própria lei e
a fé (6.13), mas também rechaça a
graça de Cristo (5.2-4). Essa
tentativa de combinar o cristianismo com o judaísmo foi chamada por Paulo de
“outro evangelho”, e o apóstolo o condena sem rodeios, dizendo que deveria ser
“anátema” (1.7-9).[10]
Hernandes concorda com Everett Harrison quando ele diz
que a porção doutrinária da epístola tem como intenção demonstrar que o crente
não é justificado pelas obras da lei, mas por meio da fé em Cristo (2.16); que de todos os modos a lei não
foi dada para esse propósito, senão preparar o caminho para a obra redentora de
Cristo (3.19), e que o Espírito
Santo que é dado aos crentes produz um fruto tão agradável que nenhum esforço
carnal de guardar a lei pode rivalizar com ele (5.22).[11]
Myer Pearlman divide Gálatas do seguinte modo: (1) o
apóstolo da liberdade (Gl 1-2); (2) a
doutrina da liberdade (Gl 3-4);
e (3) a vida de liberdade (Gl 5-6).
Guillermo Hendriksen a divide assim: (1)
a origem do evangelho (Gl 1-2); (2) a defesa do evangelho
(Gl 3-4); e (3) a aplicação do evangelho
(Gl 5-6). Hernandes afirma que (1) Paulo
faz uma defesa pessoal (Gl 1-2);
(2) uma defesa da teologia (Gl
1-2); e (3) uma defesa da ética cristã (Gl
5-6).[12]
Para Arival, ela tem três divisões claras: (1) A origem do evangelho
– Gl 1-2; (2) A fundamentação teológica
do evangelho – Gl 3-4; (3) A
aplicação prática do evangelho – Gl
5-6. Warren W. Wiersbe observa três abordagens: (1) abordagem pessoal – a
Graça e o Evangelho – Gl 1-2; (2) abordagem
doutrinária – a Graça e a Lei – Gl
3-4; e (3) abordagem prática – a Graça e a Vida Cristã – Gl 5-6.[13]
Já Charles Ryrie, diz que a justificação pela fé é (1) defendida (Gl 1-2), (2) explicada (Gl 3-4), e (3)
aplicada (Gl 5-6).[14]
Para Arival, além do que já vimos, temos quatro
motivos para estudar Gálatas: 1º) Ela nos ensina que só existe um Evangelho
verdadeiro, revelado por Deus; 2º)
Ela nos ensina que o homem não é
justificado por obras e sim mediante a fé em Jesus Cristo; 3º) Ela
nos ensina que Cristo nos libertou para andarmos e sermos guiados pelo Espírito
Santo; e 4º) Ela nos ensina que somos livres para amar e
servir aos nossos irmãos.[15]
Vamos ao texto no prefácio e saudação da carta[16].
Os judaizantes desencadearam, nas igrejas da Galácia,
um poderoso ataque contra a autoridade do evangelho de Paulo. Eles contestavam
o evangelho da justificação pela fé somente, insistindo na necessidade da
circuncisão e na observação de certos preceitos da lei para a salvação (At 15.1, 5; Gl 1.7; 2.16). Tendo
solapado o evangelho de Paulo, continuavam minando também a sua autoridade. Assim,
uma santa indignação toma conta do apóstolo, pois sua vida e sua mensagem estão
sendo impiedosamente atacadas por esses falsos mestres.[17]
Em outras palavras, esse grupo de falsos irmãos vinha
ensinando aos cristãos gentios convertidos que eles eram obrigados a cumprir os
costumes culturais judaicos da Lei Mosaica – em relação ao que comer, à
circuncisão e às demais leis cerimoniais – a fim de agradar a Deus de verdade.[18]
Paulo resiste, pessoalmente, a eles, ao apóstolo Pedro, que se tornara repreensível, e a Barnabé que
se deixou levar pela sua
dissimulação, em Antioquia da Síria
(cf. 2.4, 11-21), e aqui na carta.
Ele deixa claro que isso é uma rejeição completa de tudo o que é o evangelho!
(cf. 1.6) A linguagem usada por
Paulo, quase que em toda a carta, é incisiva.
v.1 – Paulo é um
apóstolo – Por ser um apóstolo de Jesus Cristo e de Deus Pai, ele pôde
escrever dessa forma aos irmãos da Galácia. Apóstolo é um homem enviado com autoridade divina imediata. A palavra
grega apostolos dá ênfase ao fato de
ser enviado.[19]
A referida palavra já possuía uma conotação exata. Significava um mensageiro
especial, com um status especial, desfrutando uma autoridade e um
comissionamento que procediam de um organismo mais elevado que ele próprio.
Porém, no uso neotestamentário, o termo “apóstolo” traz o sentido de alguém que
falava com toda a autoridade daquele que o enviou. Sua importância ficava
claramente condicionada pela posição de quem o enviou. Donald Guthrie diz que
Paulo se apresenta como um embaixador, apresentando suas credenciais. Seu
apostolado levava o carimbo da origem divina.[20]
Os apóstolos de Jesus Cristo (os 12 e Paulo) eram
embaixadores ou mensageiros especiais escolhidos e treinados por Cristo para
estabelecer os fundamentos da igreja primitiva e para ser os canais da completa
revelação de Deus (Ef 2.20).[21]
Portanto, não há sucessão apostólica, mas, a continuação do ensino dos
apóstolos.[22]
Hernandes aponta quatro pontos aqui nos vv.1, 2a: 1º) Paulo tem consciência de
sua autoridade apostólica – v.1a;
2º) Paulo tem consciência de que sua autoridade apostólica não foi delegada
por homens nem mesmo pela igreja – v.1b;
3º) Paulo tem consciência de que sua autoridade apostólica procede tanto de
Jesus Cristo como de Deus Pai – v.1c;
e 4º) Paulo tem consciência de que há outros parceiros no ministério, mas não
com a mesma autoridade – v.2a.[23]
Paulo ainda acrescenta no capítulo 1 de Gálatas quatro
novos argumentos acerca da procedência do seu apostolado. Ele é apóstolo não
pela aprovação das pessoas (1.10a);
não para agradar as pessoas (1.10b);
não segundo a maneira humana (1.11);
e não recebido nem aprendido de seres humanos (1.12).[24]
v.2 – ... às
igrejas da Galácia. As igrejas que
Paulo plantou na Galácia do Sul: Antioquia da Pisídia (At 13.14-50), Icônio (At 13.51-14.7;
cf. 16.2), Listra (At 14.8-19; cf. 16.2) e Derbe (At 14.20-21; cf. 16.1).
v.3 – [25]Uma
saudação cristã, trazendo à baila as verdades essenciais do evangelho: a graça e a paz. Essas duas palavras são
uma síntese do evangelho. A paz fala da natureza da salvação, e graça diz
respeito à sua fonte. Martinho Lutero diz apropriadamente que a graça liberta
do pecado, enquanto a paz acalma a consciência atribulada pelo pecado. Somente
pela graça o pecado pode ser removido, e somente a paz pode acalmar a consciência
culpada.
Se a graça é a raiz, a paz é o fruto. Se a graça é a
fonte, a paz é o fluxo que corre dessa fonte. A graça é a causa da salvação, e
a paz é o seu resultado. Por causa da graça temos a paz com Deus e a paz de
Deus. William Hendriksen argumenta que a graça traz paz e a paz é tanto um
estado (o da reconciliação com Deus) como uma condição (a convicção interior de
que pela reconciliação está tudo bem).
Ambas, a graça e a paz, são dádivas tanto do Pai como
do Senhor Jesus Cristo. Não geramos a graça nem criamos a paz. Essas bênçãos
emanam do trono de Deus para nós, não por causa de quem somos ou fazemos, mas
por causa de quem Deus é e do que ele fez por nós em Cristo Jesus.
Até mesmo uma saudação típica de Paulo atacava o
sistema legalista judaizante; se a salvação fosse pelas obras, como eles
alegavam, não seria pela graça e não poderia resultar em paz, visto que ninguém
pode ter certeza de fazer obras boas o suficiente para estar eternamente
seguro.[26]
v.4 – Paulo resume aqui o conteúdo da sua mensagem
apostólica, focando na obra de Cristo, ou seja, a mensagem do evangelho. Três
verdades são aqui ensinadas: 1ª) A
natureza do evangelho – Cristo morreu
pelos nossos pecados – v.4a – O qual se deu a si mesmo por nossos pecados; 2ª) O objetivo do Evangelho – Cristo morreu para nos libertar deste mundo
– v.4b – ... para nos livrar do
presente século mau; e 3ª) A origem do Evangelho – Cristo
morreu de acordo com a vontade de Deus – v.4c – segundo a vontade de Deus
nosso Pai.[27]
Não há nenhum indicativo de qualquer outra motivação ou causa para a missão de
Cristo, exceto a vontade de Deus. Não há nada em nós que mereça. A salvação é
pura graça.[28]
v.5 – Por isso, o único que recebe glória para todo o
sempre é Deus. O evangelho bíblico, o evangelho que Paulo prega e ensina deixa
claro que a salvação, do início ao fim, é obra de Deus. O chamado, o plano, a
ação, a obra são todos seus. Assim, é ele que merece toda a glória, em todo o
tempo.[29]
Os judaizantes estavam pervertendo o evangelho ao
acrescentar as obras e os méritos humanos à perfeita e cabal obra de Cristo.
Com isso, buscavam glória para si mesmos. Mas a obra de Cristo foi completa e
perfeita. Nada podemos acrescentar a ela e não podemos buscar para nós mesmos
nenhuma glória. Por isso, Paulo combate os falsos mestres que minimizavam a
obra da redenção de Deus e assim roubavam sua glória, ao mesmo tempo em que se
volta a Deus para exaltá-lo, dizendo que somente a ele pertence a glória pelos
séculos dos séculos.[30]
Concluindo –
Lições:
1) Uma igreja
bíblica é plantada com a pregação e o ensino do genuíno evangelho do Senhor
Jesus Cristo (vv.3, 4);
2) Uma igreja
bíblica pode ser enganada por um evangelho falso, ensinado por falsos irmãos
legalistas ou libertinos que se passem por mestres piedosos (v.6);
3) Uma igreja
bíblica não busca glória para si mesma, mas dá toda a glória ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao
único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém. (1Tm 1.17;
v.5)
Pr. Walter Almeida Jr.
IBL Limeira – 28/02/16
[1] Hendriksen, William. Comentário do Novo Testamento –
Gálatas, Editora Cultura Cristã, 1999, p. 10.
[2] Keller, Timothy. Gálatas para você, Vida Nova, 2015,
p. 9.
[3] Keller, p. 10.
[4] MacArthur, John. Gálatas – A maravilhosa Graça de Deus
(Estudos Bíblicos de John MacArthur), Editora Cultura Cristã, 2011, p. 6.
[5] Lopes, Hernandes Dias. Gálatas – A carta da Liberdade
Cristã, Editora Hagnos, 2011, p. 14.
[6] MacArthur, p. 6.
[7] Lopes, p. 17
[8] Lopes, p. 11.
[9] MacArthur, p. 6.
[10] Lopes, p. 20, 21.
[11] Lopes, p. 21.
[12] Lopes, p. 25.
[13] Casimiro, Arival Dias. Estudos Bíblicos Gálatas &
Tiago – Liberdade, Fé e Prática, Z3 Editora, 2011, p. 3.
[15] Casimiro, p. 3.
[16] Em nossos estudos na carta de Paulo aos Gálatas, vamos
seguir a exposição de Timothy Keller no livro Gálatas para você e a exposição
de Hernandes Dias Lopes no seu livro Gálatas – a carta da liberdade cristã.
[17] Lopes, p. 31, 32.
[18] Keller, p. 14.
[19] Keller, p. 14.
[21] MacArthur, p.10.
[23] Lopes, p. 32-36.
[25] Lopes, p. 39, 40. Este comentário segue literalmente a
exposição do livro nas páginas já citadas, com cortes e acréscimos necessários
ao ensino local.
[26] MacArthur, p. 11.
[27] Casimiro, p. 4.
[28] Keller, p. 17.
[30] Lopes, p. 44, 45.
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