João 3.16
A razão da graça da vocação Deus para conosco é o
seu amor! O amor é a perfeição de Deus
que faz com que ele trate de forma bondosa todas as suas criaturas e de maneira
especial os que receberam a Jesus Cristo como salvador pessoal.
Hoje, quero ver com vocês as características do
amor de Deus para conosco, que é um dos seus atributos comunicáveis:
I. O amor
de Deus é eterno
Assim como Deus é eterno o seu amor também é! Escute
e leia comigo Jeremias 31.3:
Há muito que
o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei,
por isso com benignidade te atraí.
II. O amor
de Deus é incondicional
Efésios 2.4-7 – Mas Deus, que é riquíssimo em
misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós
ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça
sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele
e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus...
2Tessalonicenses 3.5 – Ora o Senhor encaminhe os vossos corações no amor de
Deus, e na paciência de Cristo.
1Timóteo 1.14 – E a graça de nosso Senhor superabundou
com a fé e amor que há em Jesus Cristo.
III. O amor
de Deus age
Romanos 5.8 – Mas Deus prova o seu amor para conosco,
em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
1João 3.16-18 – Conhecemos o amor nisto: que ele deu a
sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão
necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?
Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.
IV. O amor
de Deus é soberano
Assim como Deus é soberano, seu amor também é
soberano e isso significa que:
1. Deus decide quando demonstrar o seu amor
1 João 4.9 – Nisto se manifestou o amor de Deus para
conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
Gálatas 4.3-6 – Assim
também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos
primeiros rudimentos do mundo. Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus
enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da
lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque
sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que
clama: Aba, Pai.
2. Deus decide como demonstrar o seu amor
1João 5.3 – Porque este é o amor de Deus: que
guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.
1João 3.1 – Vede quão grande amor nos tem concedido
o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece;
porque não o conhece a ele.
3. Deus decide por quem demonstrar seu amor
Romanos 9.13 – Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei (me aborreci de) a Esaú.
Efésios 2.4 – Mas Deus, que é riquíssimo em
misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou...
Concluindo
Edgar
Y. Mullins define o amor com as seguintes palavras: "Amor é a qualidade de auto-doar,
presente na natureza divina, que leva Deus a procurar o maior bem e a mais
completa possessão de suas criaturas. O amor, em sua forma mais plena é uma
relação entre seres inteligentes, decentes e livres. O amor de Deus para com o
homem busca despertar um amor como resposta do homem a Deus. Em sua forma final,
o amor entre Deus e o homem significará uma doação mútua, completa e ilimitada,
e, a posse mútua e total.”
Como
temos visto, a Bíblia dá muita importância ao fato de que Deus é amor. Quero
terminar, hoje, destacando quatro aspectos do amor de Deus para a nossa
reflexão.
1. O amor
é uma relação dinâmica e sociável – A Bíblia diz que "Deus amou o mundo de tal maneira
que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça,
mas tenha a vida eterna". Interessante que Paulo, de posse
dessa verdade, ratifica-a nestas palavras: "Mas Deus
prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós,
sendo nós ainda pecadores". Deus não é apenas aquele que
amou; Ele continua amando numa relação dinâmica e sociável.
2. O
amor é uma relação ativa de sacrifício. Deus amou e deu o Seu Filho unigênito
–Isto quer dizer que Deus renunciou a Sua
própria vida em favor do homem. O verdadeiro amor está ligado ao sofrimento.
Paulo diz, na apologia que faz do amor em 1Coríntios 13: "O amor tudo sofre, tudo crê, tudo
suporta. O amor jamais acaba; mas havendo profecias, desaparecerão; havendo
línguas, cessarão; havendo ciência, passará..."
3. O
amor é uma relação abrangente – Vamos
notar duas afirmações bíblicas que justificam este tópico da nossa meditação.
Primeira, Deus amou o
mundo; segunda, porque Deus enviou Seu Filho ao mundo. O amor de Deus
alcança o mundo inteiro e não apenas algumas pessoas deste mundo. É evidente
que nem todos serão beneficiados por esse amor. Ainda que alguns queiram
restringir esse amor a um grupo seleto, a Bíblia diz que Deus amou o mundo.
E o mundo incluiu a todos.
4. O
amor é uma relação que tem muitas forças –
Ele se manifesta de acordo com o
caráter, as condições e necessidades de seu objeto. E, o objeto principal do
amor de Deus é, sem dúvida alguma, o ser humano. Por isso mesmo diz Paulo: Deus prova o seu amor para
conosco, sendo nós ainda pecadores.
O amor de Deus é um fato que está registrado na Bíblia e na história. O
amor divino é a qualidade dinâmica e estimulante pela qual Deus deixa a Si
mesmo e, pela qual, Ele Se relaciona em toda a Sua suficiência e beneficência
com a Sua criação. Seu amor o motiva eternamente a se comunicar e participar
com o objeto do seu relacionamento.
E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.
1João 4.16
E agora o que você vai fazer?
Pr. Walter Almeida Jr.
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