terça-feira, 11 de abril de 2017

Série João 3.16 (2) – Um Grande Amor

João 3.16

A razão da graça da vocação Deus para conosco é o seu amor! O amor é a perfeição de Deus que faz com que ele trate de forma bondosa todas as suas criaturas e de maneira especial os que receberam a Jesus Cristo como salvador pessoal.

Hoje, quero ver com vocês as características do amor de Deus para conosco, que é um dos seus atributos comunicáveis:

I. O amor de Deus é eterno

Assim como Deus é eterno o seu amor também é! Escute e leia comigo Jeremias 31.3:
Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.

II. O amor de Deus é incondicional

Efésios 2.4-7 – Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus...

2Tessalonicenses 3.5Ora o Senhor encaminhe os vossos corações no amor de Deus, e na paciência de Cristo.

1Timóteo 1.14 – E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e amor que há em Jesus Cristo.

III. O amor de Deus age

Romanos 5.8 – Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.

1João 3.16-18 – Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.

IV. O amor de Deus é soberano

Assim como Deus é soberano, seu amor também é soberano e isso significa que:

1. Deus decide quando demonstrar o seu amor

1 João 4.9 – Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.

Gálatas 4.3-6 – Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo. Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.

2. Deus decide como demonstrar o seu amor

1João 5.3 – Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.

1João 3.1 – Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele.

3. Deus decide por quem demonstrar seu amor
 
Romanos 9.13 – Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei (me aborreci de) a Esaú.

Efésios 2.4 – Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou...

Concluindo

Edgar Y. Mullins define o amor com as seguintes palavras: "Amor é a qualidade de auto-doar, presente na natureza divina, que leva Deus a procurar o maior bem e a mais completa possessão de suas criaturas. O amor, em sua forma mais plena é uma relação entre seres inteligentes, decentes e livres. O amor de Deus para com o homem busca despertar um amor como resposta do homem a Deus. Em sua forma final, o amor entre Deus e o homem significará uma doação mútua, completa e ilimitada, e, a posse mútua e total.

Como temos visto, a Bíblia dá muita importância ao fato de que Deus é amor. Quero terminar, hoje, destacando quatro aspectos do amor de Deus para a nossa reflexão.

1. O amor é uma relação dinâmica e sociável – A Bíblia diz que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Interessante que Paulo, de posse dessa verdade, ratifica-a nestas palavras: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores". Deus não é apenas aquele que amou; Ele continua amando numa relação dinâmica e sociável.

2. O amor é uma relação ativa de sacrifício. Deus amou e deu o Seu Filho unigênitoIsto quer dizer que Deus renunciou a Sua própria vida em favor do homem. O verdadeiro amor está ligado ao sofrimento. Paulo diz, na apologia que faz do amor em 1Coríntios 13: "O amor tudo sofre, tudo crê, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará..."

3. O amor é uma relação abrangenteVamos notar duas afirmações bíblicas que justificam este tópico da nossa meditação. Primeira, Deus amou o mundo; segunda, porque Deus enviou Seu Filho ao mundo. O amor de Deus alcança o mundo inteiro e não apenas algumas pessoas deste mundo. É evidente que nem todos serão beneficiados por esse amor. Ainda que alguns queiram restringir esse amor a um grupo seleto, a Bíblia diz que Deus amou o mundo. E o mundo incluiu a todos.

4. O amor é uma relação que tem muitas forças Ele se manifesta de acordo com o caráter, as condições e necessidades de seu objeto. E, o objeto principal do amor de Deus é, sem dúvida alguma, o ser humano. Por isso mesmo diz Paulo: Deus prova o seu amor para conosco, sendo nós ainda pecadores.

O amor de Deus é um fato que está registrado na Bíblia e na história. O amor divino é a qualidade dinâmica e estimulante pela qual Deus deixa a Si mesmo e, pela qual, Ele Se relaciona em toda a Sua suficiência e beneficência com a Sua criação. Seu amor o motiva eternamente a se comunicar e participar com o objeto do seu relacionamento.

E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.
1João 4.16

E agora o que você vai fazer?


Pr. Walter Almeida Jr.

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