No
estudo anterior, no livro de Números,
ü
Vimos a sua segunda parte com o
tema: Desobediência – uma experiência amarga – Nm 11-25.
ü
Vimos, também,
que em contraste com os primeiros dez capítulos, uma importante mudança
acontece a partir do capítulo 11. De
obediente, Israel passou para desobediente, isto é, murmurador e rebelde. E em
resposta à desobediência do povo, a ira do Senhor se manifestou e Israel foi
disciplinado rigorosamente.
ü
Terminamos o
estudo com as seguintes lições aprendidas:
1ª) A desobediência deliberada aos
princípios morais absolutos da Palavra de Deus afasta Deus do seu povo (Is 59.1-5); 2ª) A desobediência em
rejeitar a vontade de Deus nas Escrituras para o seu povo gera uma
incredulidade crescente (Hb 3); 3ª) A
desobediência que não é abandonada pelo arrependimento sincero e a confissão
contrita não é perdoada e passível de disciplina divina (Hb 10.19-39; 12.1-29).
Hoje,
vamos estudar a terceira parte com o tema: Obediência
Renovada – a experiência da segunda
geração – Nm 26-36.
Essa
última parte do livro, a maior, registra a renovada obediência de Israel. Deus
continua a falar com eles e a segunda geração da nação obedece. A maioria dos
mandamentos dessa parte final de Números diz respeito à vida de Israel depois
da sua entrada na Terra Prometida.[1]
Dividiremos
os capítulos em dois pontos: 1º) Deus prepara o seu povo para a conquista da
Terra Prometida – 26.1-31.54; 2º) Deus
começa a estabelecer o seu povo na Terra Prometida – 32.1-36.13.
I. Deus prepara o seu povo para a
conquista da Terra Prometida – 26.1-31.54
1. Esse segundo
censo ordenado por Deus, trinta e oito anos depois do primeiro (1.1-46), contou todos os homens acima
de 20 anos de idade, preparados para o serviço militar, e mostra a fidelidade
de Deus em preservar Israel no deserto – 26.1-51.
2. Os números do
censo seriam usados para definir o tamanho da herança de cada tribo na terra de
Canaã e a sua localização exta seria determinada por sorteio – 26.52-56. (Cf. Js 13.1-7; 14.1-19.51)
3. Assim como no
primeiro censo (3.14-39), os levitas foram contados separadamente – 26.57-65.
4. Por decisão
divina, a legislação que assegura a uma mulher preservar a linhagem do seu clã
é instituída – 27.1-11.
5. Deus
providencia um novo líder para o povo – Josué – 27.12-22.
a. vv.12-14 –
Moisés é relembrado da razão porque não entraria na terra de Canaã.
b. vv.15-23 –
Josué é escolhido e comissionado como novo líder de Israel.
6. Um novo
conjunto de instruções é dado para o funcionamento do sistema sacrificial na Terra
Prometida – 28.1-29.40.[2]
7. Os votos
individuais feitos ao Senhor devem ser levados a sério pelo povo de Israel – 30.1-16. Aqui, são dadas mais
explicações sobre as leis referentes aos votos de Lv 27.1-33.
8. Israel
derrota e destrói os midianitas por uma ordem direta de Deus – 31.1-54.
a. Midiã é
destruída de acordo coma ordem de Deus – vv.1-18.
b. A batalha
contra Midiã ofereceu a oportunidade de reforçar as leis de purificação após a
batalha – vv.19-24.
c. A batalha
contra Midiã ofereceu, também, a oportunidade de reforçar as leis acerca da
divisão dos despojos de guerra – vv.25-54.[3]
II. Deus começa a estabelecer o seu povo
na Terra Prometida – 32.1-36.13
1. As tribos de
Ruben e Gade e meia tribo de Manassés recebem autorização e se estabelecem na
Transjordânia por que aquela região era boa para criação de gado – 32.1-42.
2. Moisés é
ordenado a fazer um registro dos 40 anos de peregrinação no deserto – 33.1-56.
a. A rota da
peregrinação apresentada foi:
ð
Do Egito ao Sinai
– vv.1-15;
ð
Do Sinai até
Cades – vv.16, 17;
ð
De Cades para o
deserto e a volta a Cades – vv.18-36;
ð
De Cades até
Moabe – vv.37-49.
b. A ordem
divina para a conquista da Terra Prometida era para expulsar totalmente os
habitantes, destruir radicalmente a idolatria e dividir a terra de forma
apropriada – vv.50-56.
3. As instruções
relativas à divisão da terra cobrem a definição de suas fronteiras, a provisão
para os levitas e a legislação acerca das cidades de refúgio – 34.1-35.34.[4]
ð
A herança dos
levitas compreendia 48 cidades espalhadas por Canaã, das quais seis deveriam
servir como cidades de refúgio – 35.1-34.[5]
4. A instrução sobre
o casamento das herdeiras dentro de sua própria tribo revela o propósito de
Deus para a estabilidade da comunidade de Israel – 36.1-13.
As filhas de Zelofeade exemplificaram obediência aos
mandamentos do Senhor, que deviam ser praticada por todos os israelitas. Sua
herança foi resultado direto de sua obediência ao Senhor – a lição básica
enfatizada ao longo de todo o livro de Números[6].
(vv.10-12)
Concluindo – Lições da terceira e última parte do livro de
Números:
1ª) Em cada detalhe de nossas vidas,
o nosso Deus está nos preparando para a nossa herança eterna – 1Pe 1.3-9.
2ª) As lutas desta vida não tem como
comparar-se com aquilo que aguarda o filho de Deus – Rm 8.18.
3ª) Assim como Deus preparou a Terra
Prometida para a nação de Israel, ele tem preparado para a sua Igreja novos
céus e nova terra, em que habita a justiça – 1Pe 3.13-18.
Pr. Walter Almeida Jr.
IBL Limeira 14/11/14
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