No
estudo anterior vimos:
ü
Nos vv.8, 9 um conselho sobre considerar a
educação familiar – ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de
tua mãe. Observamos também, aqui, uma relação com o v.7.
ü
Que os vv.10-19 estão divididos didaticamente
para entendermos melhor a advertência sobre não nos deixarmos seduzir pelos
pecadores. 1º) O caminhos dos pecadores é atraente pois tem um tom de novo e de
aventura – vv.10-14; e 2º) Mas
esse caminho atraente e aventureiro leva à destruição dos padrões morais,
espirituais e da vida por inteiro – vv.15-19.
Hoje,
vamos ver os vv.20-33 que ilustra a
extensão do acesso aos ensinos da sabedoria e as consequências que sofrem aqueles
que a desprezam. Em nosso estudo anterior vimos como “a sabedoria foi descrita
com um valor, uma herança, que, dentro do lar é passado de pai para filho”[1]. Aqui
ela é caracterizada como um pregador de rua, para que ninguém se justifique
afirmando que não recebeu acesso à sabedoria.
Quero
refletir hoje, dividindo o texto em três pontos: 1º) A sabedoria está em todos
os lugares – vv.20, 21; 2º) A
humanidade tem rejeitado a sabedoria divina – vv.23-26; e 3º) As consequências da rejeição da sabedoria
divina – vv.27-32.
I. A sabedoria divina está em todos os
lugares – vv.20, 21
1. v.20, 21 – A sabedoria divina que leva o homem para perto de
Deus e o ajuda na convivência comunitária e personificada aqui como um pregador
que grita a sua mensagem em todos os lugares possíveis – ruas, esquinas movimentadas, praças, alto dos muros, nas portas da
cidade, no cimo das alturas, junto ao caminho, nas encruzilhadas – cf. Pv 8.2, 3. Isso mostra que “o chamado da
sabedoria e inclusivo, isto é, todas as pessoas onde quer que estejam, podem
ouvir a sua voz”[2].
Sua
mensagem é dirigida aos homens em geral (8.4),
aos simples (8.5), aos que não
possuem e estão à busca de senso (9.4),
aos sábios e aos justos (9.9) e em
especial aos néscios e escarnecedores por que tem rejeitado seus ensinos (1.22).
Tiago,
no NT, aconselha a quem tem falta dela a pedir a Deus – Tg 1.5-7.
II. A humanidade tem rejeitado a
sabedoria divina – vv.23-26
1. Em geral, todos os tipos de pessoas tem rejeitado a sabedoria divina e
procurado viver segundo sua própria cabeça – v.22. Aqui, o autor, divide os grupos em três classes: simples, escarnecedores e insensatos.
2. v.23 – Deus, em sua sabedoria, chama a atenção da
humanidade e a repreende, mas promete dar-lhes a essência da sabedoria se
quiserem.
3. v.24-26 – Entretanto, para aqueles que deliberadamente
ignoram a Deus, zombam dele e rejeitam sua oportunidade de sabedoria, sofrerão
as consequências de suas próprias escolhas. Uma dessas consequências é o
abandono divino – cf. Rm 1.24-26.
III. As consequências da rejeição da
sabedoria divina – vv.27-32
Ao
desprezarem a sabedoria de Deus à humanidade se coloca em situação de absoluto
risco. Observemos as expressões usadas pelo sábio:
1. v.27, 28 – risco de perdição eterna e rejeição divina.
2. v.29, 30 – todo o risco é por conta do desprezo e a não
aceitação da sabedoria de Deus.
3. v.31, 32 – tudo é fruto de suas próprias escolhas errôneas.
Concluindo
Mas,
há uma esperança e ela não deve ser rejeitada – v.33 – Mas o que me der
ouvidos habitará em segurança, e estará livre do temor do mal.
Basta
parar e ouvir a sabedoria divina que conduz a Jesus e passar a viver de maneira
plena na presença de Deus – Rm 10.6-9;
Tg 3.13-18.
Pr. Walter Almeida Jr.
IBL Limeira 30/07/2014
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