Em
nosso estudo anterior: O que cremos
sobre a Perseverança dos Crentes e a Possibilidade da Apostasia, vimos o assunto
em três pontos:
ü
1º) Cremos
no que diz o Manual sobre a perseverança dos crentes e a possibilidade de
apostasia; 2º) Cremos
que há base bíblica para esse ensino – a perseverança dos crentes e a possibilidade
de apostasia; 3º) Cremos
e defendemos o ensino bíblico da perseverança dos crentes e a possibilidade de
apostasia.
Terminamos
fazendo duas considerações breves:
1) Precisamos ensinar e pregar a necessidade de se vigiar
e ser prudente (Ef 5.15-16), de ajudar uns
aos outros no corpo de Cristo (Hb
3.13; 10.24; 12.12, 13) e de crescer
espiritualmente (2Pe 1.5-10; 3.17-18).
2) Que nossa doutrina nos distingue de todos os cristãos que
negam a possibilidade de apostasia e muitas vezes garantem a salvação daqueles
cujas vidas não demonstram que têm fé salvadora. Ao mesmo tempo, nos distingue
daqueles que ensinam a insegurança da salvação e aparentam dizer que a sua
manutenção é incerta, variando de um dia para o outro, e depende de nossas obras.
Hoje,
em nosso estudo da Fé Batista Livre, vamos ver o Dia de Descanso e a Igreja de Cristo
que estão nos Capítulos XIV e XV do
Manual de Fé dos Batistas Livres do Brasil. Vamos fazer isso em dois
pontos: 1º) Cremos no Dia de Descanso; e 2º) Cremos na Igreja de Cristo – Universal e
Local.
I. Cremos no Dia de Descanso
Segundo
Picirilli, não há uma posição oficial dos
Batistas Livres sobre a questão de que quando reservamos o domingo para
adoração, se estamos de alguma maneira observando ou não o sábado do Antigo
Testamento. Em suas lições, ele dá, de maneira sucinta, sete razões pessoais para
crer que existe um elemento da guarda do sábado que está envolvido em nossa
adoração no domingo. Mas afirma que somente o que está no Manual pode ser aceito como posição oficial da denominação.[1]
As
sete razões são: 1ª) seria estranho
se dentre os Dez Mandamentos houvesse apenas um que fosse temporário ou
“cerimonial” enquanto que os outros são permanentes e com consequências morais;
2ª) O mandamento sobre o Sábado foi
anterior à lei dada a Moisés (Gn 2.2, 3;
Êx 16.21-23); 3ª) Isaías, apesar
de criticar as cerimônias vazias, apoiou a observância do Sábado. Compare Is 58.13 com 1.13-14; 4ª) Jesus
observou o Sábado (Lc 13.10; 4.16); 5ª) Os discípulos de Jesus também
observavam o Sábado (Mc 16.1; Lc 23.56;
At 18.4); 6ª) Jesus ensinou o
que aparenta ser um princípio: que o Sábado é para o homem (Mc 2.27); e 7ª) A razão para a
observância do Sábado é atemporal, baseado na criação (Êx 20.11).[2]
Minha opinião
pessoal é que existe uma ligação entre o Sábado do Antigo Testamento e a
observância evangélica da adoração a Deus no domingo. Quando separamos cada
domingo, estamos separando cada sétimo dia para a adoração a Deus. Parece-me
que isto indica que estamos observando o princípio básico do Sábado.[3]
Robert
Picirilli
Uma
pergunta óbvia que Picirilli faz e ele mesmo responde é a seguinte: Porque houve uma mudança do último dia da
semana (o sábado) para o primeiro dia (domingo)? O Manual expressa bem o histórico disto. As razões incluem o
seguinte: 1) A ressurreição de Jesus ocorreu no primeiro dia da semana – Lc 24.1-6; 2) O Pentecostes, no
calendário mosaico, era no primeiro dia da semana; e 3) Consequentemente, a igreja
primitiva praticava a sua adoração no primeiro dia da semana – At 20.7; 1Co 16.2.[4]
Quando
estudamos o Decálogo, em Êxodo 20, vemos que, nele, há deveres para com Deus e
para com os homens. Por isso, eles podem ser agrupados em duas categorias
gerais: a vertical – princípios para o relacionamento do ser
humano com Deus (vv.3-11) e a horizontal – princípios para o relacionamento do ser humano com o seu próximo ou com
a comunidade (vv.12-17).
Assim,
estudando a categoria vertical ‘princípios
para o relacionamento do ser humano com Deus’ (vv.3-11), vemos que “nos primeiros dois mandamentos o foco é Deus
no centro do coração. O terceiro estabelece uma linguagem que reflete o amor.
Agora, o quarto abre espaço para a devoção. Um dia dentre sete deve ser
separado para deixar-se de lado todo o resto a fim de deleitar-se em Deus”.[5]
Vejamos
o que consta no quarto mandamento: 1º)
O sábado deve ser lembrado (v.8a) – o termo usado por Moisés tem um
sentido mais extenso do que meramente recordar esporadicamente, ele significa estabelecer um memorial ou manter na lembrança, ou seja, algo que não deve ser esquecido; e 2º) O
sábado deve ser santificado (v.8b)
– a afirmação da Escritura é separar,
consagrar ou tratar como sagrado, e a base para essa santificação é o registro
da Criação (v.11) – Gn 2.3; Êx 31.17.
Mas,
para entendermos melhor o quarto mandamento e a sua guarda, que talvez seja o
mais controverso dentre os mandamentos, vamos observar o que o Antigo Testamento tem a dizer e que leitura dele faz o Novo Testamento.
1. O que o Antigo Testamento tem a dizer:
a. Êxodo 16 –
Antes da promulgação da Lei, nesse texto onde Deus é destacado como a fonte e
garantidor do sustento, o povo de Israel é ensinado a guardar o sétimo dia,
como dia de descanso – vv.4, 5, 22-27.
b. Êxodo 23.12
(cf. Lv 23.3) – Aqui temos uma nota
importante para a guarda do sábado, tanto pessoas como animais precisam de um
dia para tomar alento, ou seja, revigorar-se para uma nova semana de trabalho.
c. Êxodo 31.12-18
– O sábado é apresentado aqui como sinal da relação do povo com o Deus que
santifica (v.13) em uma grande
solenidade. É para ser guardado como aliança perpetua em cada geração do povo
de Israel – v.16.
d. Levítico 16.31
– O Dia da Expiação é um sábado de descanso solene.
e. Deuteronômio 5.11-15 – Repetição das palavras de Êxodo 20, com um acréscimo: o descanso relaciona-se ao alívio da
escravidão sob os egípcios (v.15).
f. Em Neemias 9.4-6, 14 temos dos piedosos do
povo, um louvor a Deus que lhes havia feito conhecer o santo sábado.
g. Isaias 56.1-8
– Para o profeta era bem-aventurado o que guardava o sábado.
h. Jeremias,
Ezequiel e Amos também mencionam o sábado em seus escritos – Jr 17.27; Lm 2.6; Ez 46.1, 4, 12; Am 8.4-7.
A inserção da guarda do sábado à lista de mandamento
de Êxodo 20 simplesmente corrobora as ordenanças criacionais do Redentor de
Israel e a expectativa dos profetas é de um tempo em que, sob o domínio
messiânico, todos os povos adorem o Senhor, de um sábado a outro sábado[6] – Is 66.23.
2. A leitura que o Novo Testamento faz:
O
Senhor Jesus, no que falou e no que fez, não revogou o quarto mandamento.
Antes, tanto cumpriu quanto atualizou as promessas do AT – Mt 5.17, 18; 2Co 1.20. “Ele trouxe a novidade do reino, que não foi
crida nem abraçada pelos religiosos do seu tempo”[7] – Mc 2.18-22.
Jesus
declarou: Porque o Filho do Homem até do
sábado é Senhor – Mt 12.8 (acf).
“Além disso, Jesus acentuou que a guarda do Dia do Senhor, bem como todos os
regulamentos religiosos de Israel deve ir muito além do apego a regras
legalistas”[8]
– o sábado é uma instituição divina para
beneficiar o homem, abençoar o próximo e para aproximar-se de Deus – Mt 12.1-14; Mc 2.27; 1.21; Lc 4.16.
Uma
coisa importante para considerar no NT é “a menção da consumação do trabalho de
Jesus em uma sexta-feira, o descanso
de seu corpo na sepultura no sábado e
sua ressurreição no domingo (Jo 19.30, 31; 38-42; 20.1, 19). Esses
dados bíblicos preparam o terreno para uma mudança completada no restante do
NT.”[9]
A
novidade trazida pela ressurreição do Senhor Jesus no domingo toma lugar não
apenas na mente e no coração dos crentes, mas também no calendário cristão. Os
irmãos, agora, se reúnem para partir o pão no primeiro dia da semana – At 20.7.
Assim,
da criação à ressurreição, o dia designado para descanso e devoção era o
sétimo. A partir da ressurreição, os cristãos passaram a reunir-se para cultuar
a Deus no primeiro dia da semana. Para esclarecer, o termo sábado não significa
sétimo, e sim, descanso.[10] (Jo 20.1; At 20.7)
Para
Picirilli, o significado verdadeiro da observância do domingo para adoração,
principalmente se for considerado como uma continuação do princípio da guarda
do Sábado, inclui o seguinte: 1) Significa que somos seres espirituais e não
meramente físicos ou materiais dedicados ao trabalho a fim de ganhar o nosso
dinheiro e sustento; 2) Relembramo-nos de que somos seres criados
(não auto existentes) e damos honra ao nosso Criador, sendo, portanto, um dia
para adorá-lo; e 3) A guarda do domingo também nos relembra a
provisão de Deus a nosso favor. Como disse Jesus, o Sábado foi feito para o
homem e, portanto, é um dia de descanso.[11]
Esse
dia, para o cristão, prefigura o descanso eterno. “A busca de Deus no domingo é
propicia para refletirmos em nossa vida futura, e na necessidade de caminharmos
com o Senhor todos os dias da semana, com fé e santificação”[12] – Cl 3.1-3.
II. Cremos na Igreja de Cristo –
Universal e Local
Como
afirma a quarta parte do Credo Apostólico: Creio...
na santa igreja universal...[13], assim
afirmamos, também, que a igreja é santa. A palavra santa, usada aqui, significa
que a igreja foi separada por Deus e para Deus, pois este é o significado da
palavra santo no contexto bíblico – “tudo
aquilo que é separado por Deus e para Deus”.
Quando
afirmamos santa igreja universal
estamos dizendo que existe no mundo inteiro um grupo de pessoas chamadas,
separadas e consagradas por Deus para servi-lo. Portanto, a Igreja é
constituída de pessoas que resolveram consagrar sua vida a Deus; elas se
separaram, em obediência à chamada divina, para viverem de acordo com a vontade
de Deus. Essa separação não é física ou material, mas espiritual.[14] (Cf. Gl 1.13; Ef 3.21; Cl 1.18; 1Tm 3.15)
Quando Paulo tratou os irmãos das igrejas para quem escrevia, eles os chamou de
santos, na certeza de que eles foram separados por Deus e para Deus – Rm 1.7; 1Co 1.2; 2Co 1.1; Ef 1.1; Cl 1.2.
1. Igreja Universal ou Invisível
A
palavra igreja significa uma assembleia
divinamente convocada e descreve um
evento através do qual Deus cumpre sua eleição através da chamada pessoal e
abrange a totalidade dos cristãos. Por isso é chamada de católica ou universal,
pois trata de todos os que seguem Jesus Cristo, sem considerar critério de
tempo e espaço.[15]
(Cf. Mt 16.18; Hb 12.22, 23)
Como
a Igreja Universal é composta pelos salvos por Jesus Cristo, de todos os
tempos, que não podem ser plenamente visualizados na atualidade, cujos nomes
estão escritos no livro da vida e só Deus conhece plenamente quem são, ela é
também chamada de Igreja Invisível.[16] (Cf. 2Tm 2.19)
A
igreja invisível é ainda chamada de igreja
triunfante, porque é formada pelos espíritos
dos justos aperfeiçoados (Hb 12.23),
ou seja, daqueles que já foram libertos e, nos céus, triunfam depois de ter
vencido todas as coisas, e, continuamente, exultam diante do Senhor.[17]
Veja
comigo o que diz o Manual de Fé dos
Batistas Livres:
A igreja de Deus, ou os membros do corpo de Cristo, é
o conjunto de todos os crentes ao redor do mundo e da qual só participam os
indivíduos regenerados.[18]
Para
Picirilli, o propósito principal desse parágrafo do Manual é indicar quem são os integrantes da igreja universal: Todos os verdadeiros cristãos do mundo todo,
em todas as épocas, são membros da igreja como corpo de Cristo e que somente os
regenerados se incluem.[19]
Nota: A igreja local pode às vezes aceitar como membro, sem saber, uma
pessoa que não é salva, mas isto não acontece com a igreja universal.[20]
A
Igreja Universal é una, mas se manifesta historicamente de forma plural em sua
expressão visível. Essas manifestações visíveis da igreja são locais e
denominacionais e por isso são chamadas de Igreja
visível.
Veja
comigo o que diz o Manual de Fé dos
Batistas Livres:
Uma igreja cristã é um grupo organizado de crentes em
Cristo que se reúne regularmente a fim adorar a Deus, observando as ordenanças
do evangelho segundo as Escrituras. Os crentes são admitidos nessa igreja
apresentando provas de sua fé em Cristo, obtendo o consentimento do grupo,
sendo batizado e recebendo a destra de comunhão.[21]
(Cf.
1Co 1,1, 2; Fp 1.1; 1Ts 1.1)
2. Igreja Local ou Visível
[22]A definição de uma igreja local inclui os
quatro elementos mencionados no Manual,
acrescentados de pelo menos mais um: 1º) A
igreja local é organizada, tendo identidade, cargos e membros; 2º) Ela
é composta de crentes que compartilham uma fé comum; 3º) Ela se reúne – a própria natureza
da igreja é se reunir; 4º) Ela administra as ordenanças; e 5º) Ela
proclama (prega e ensina) a Palavra de Deus. Sem dúvida isto está implícito
na referência que se faz à adoração, mas é importante demais para que fique nas
entrelinhas. É necessário mencioná-lo em pé de igualdade com os outros quatro
elementos.
Quando
digo que se reunir faz parte da própria
natureza da igreja, estou me baseando no fato de que a palavra que é traduzida
como igreja, do grego ekklēsia, tem como parte de sua raiz a
ideia de assembléia. No mundo greco-romano esta palavra era usada para
descrever a assembléia dos cidadãos de uma cidade. Na Septuaginta judaica esta
palavra foi usada para descrever a assembléia ou congregação de Israel. Uma igreja,
portanto, é uma assembléia ou uma congregação do povo de Deus, dos cidadãos do
Reino dos Céus que estão em terra estrangeira.
A
admissão à igreja também requer quatro elementos que são citados no Manual:
1º) Evidência de fé; 2º) Consentimento do corpo; 3º) Batismo;
e 4º) Receber a destra de comunhão[23].
Nas
igrejas cristãs há três sistemas de governo que são praticadas pelas diferentes
denominações:
ð
Governo
episcopal da igreja – significa
que é governada por bispos. A palavra grega para bispo é episkopos (1Tm 3.1). Os
pressupostos envolvidos neste sistema são que Cristo fez a ordenação dos
primeiros bispos e uma linha de bispos tem se sucedido desde então. As
denominações que praticam este sistema incluem a Igreja Católica Romana, a
Anglicana, Episcopal, Metodista e muitas outras, apesar de que nem todas estas
igrejas enfatizariam uma linha direta dos apóstolos até aos bispos atuais.
ð
Governo
presbiteriano da igreja – significa
ser governado por anciãos ou presbíteros. A palavra grega para ancião é presbyteros (Tt 1). As pressuposições envolvidas neste sistema são de que cada
igreja local tem um conselho de presbíteros para governar a congregação sob
Cristo e de que exista um conselho distrital de presbíteros para um governo
mais amplo das igrejas que fazem parte desta conexão. As denominações que
praticam este sistema incluem a Igreja Presbiteriana, a Reformada e outras.
ð
Governo
congregacional da Igreja – significa
ser governado pela assembléia da congregação como um todo. A igreja governa a
si mesma sob o comando de Cristo e da Palavra. As denominações que praticam
este sistema incluem os Batistas, Congregacionais e outras.
Os Batistas Livres
usam o sistema congregacional de governo da igreja,
por crer que
é mais bíblico e prático.
Os princípios do sistema congregacional
são:
ð
A liberdade de
consciência individual abaixo de Deus e da Palavra.
ðA igualdade de
todos os membros diante de Deus, o que geralmente é apresentado como o
sacerdócio de todos os que creem. Portanto, a opinião de cada membro é
respeitada e ouvida.
ðA congregação é a
fonte de autoridade de todas as linhas de autoridade na igreja,
independentemente de como a responsabilidade é administrada ou delegada.
ðA igreja
universal é um organismo e não uma organização. Consequentemente, não
estamos tentando reproduzir a autoridade da igreja universal em nenhum nível de
organização da igreja como, por exemplo, uma denominação.
ð
Relacionamentos
denominacionais são possíveis e desejáveis. As igrejas batistas livres se unem
em associações por várias razões: cooperação; trabalhar para alcançar juntas
coisas que não seriam possíveis separadamente; cuidado e ajuda mútua e
comunhão. Mesmo nestes relacionamentos associativos a autonomia local é
mantida.
O respaldo bíblico para o governo
congregacional da igreja se encontra no seguinte:
ðAtos 6.1-6 –
vemos que a “comunidade dos discípulos” (ARA) ou “multidão dos discípulos”
(ACF) escolheram os primeiros diáconos.
ðMateus 18.17
– a igreja toda é encarregada de exercer a disciplina.
ð1Coríntios 5.4 e 13 – vemos que é a igreja congregada é a responsável pela decisão
disciplinar. Nem o apóstolo Paulo o
fez sozinho!
ðAtos 15.2 e 22
– vemos que é a igreja que escolhe as pessoas que terão autoridade para agir.
A isto se
acrescenta o silêncio total do Novo Testamento quanto a outra estrutura de
autoridade a não ser a igreja local.
A
igreja visível também é intitulada de igreja
militante, pois ainda se encontra na terra e luta contra a carne, o mundo,
o diabo, o pecado e a morte. Por isso a igreja em sua forma visível é
defeituosa em dois aspectos: 1º) ela é composta de cristãos ainda pecadores;
e 2º) ela possui em seu meio pessoas não convertidas. (Cf. 1Co 3.1-3; 5.1, 2; Jd vv.3, 4; Rm 6.11-13;
7.18-25)
Concluindo – Duas coisas importantes para pensar:
1. É
impressionante como Deus exige poucas coisas de nós: Que o amemos acima de tudo, que o amemos como ele é e não a um ídolo
forjado por nossa imaginação, que falemos dele com amor e respeito e, por fim,
que dediquemos tempo a ele e ao seu reino. Observe comigo a progressão: Coração, fala e tempo santificados.
2. Como
distinguir, dentre tantas seitas, a santa igreja universal e a comunhão dos
santos? Creio que a autenticidade da Igreja está ligada a três marcas: A pregação fiel da Palavra de Deus, a
administração correta das ordenanças e o exercício bíblico da disciplina.
(Cf. Mt 28.18-20)
Pr. Walter Almeida Jr.
IBL Limeira
[1] Picirilli, Robert E. Estudo da Doutrina Batista Livre,
Lição 9 – O que cremos sobre o Dia de Descanso e a Igreja de Cristo, p. 2.
[2] Picirilli, p. 2.
[4] Ibid., p. 3.
[5] Nascimento, Misael Batista do. Os primeiros passos do
discípulo, Editora Cultura Cristã, 2011, p. 13.
[6] Lição “Os Dez Mandamentos – Os Preceitos do Deus da
Aliança”, Editora Cultura Cristã, 1º Trimestre de 2014, Lição 6, p. 27.
[7] Ibid., p. 27.
[8] Ibid., p. 27.
[9] Ibid., p. 27.
[10] Nascimento, p. 13.
[12] Nascimento, p. 14.
[13] Ibid., p. 33.
[14] Clássicos da Escola Dominical. Série “Descoberta da Fé
– O Credo Apostólico”, 4ºTR73, Editora Cultura Cristã, Lição 1, p. 24.
[15] Nascimento, p. 53.
[16] Ibid., p. 53.
[17] Nascimento, p. 54, citando a Segunda Confissão
Helvética, 17, na Harmonia das Confissões Reformadas, por Beeke e Ferguson.
[18] Manual de Fé e Prática dos Batistas Livres do Brasil,
4ª Edição, 2014, p. 24, 25.
[19] Picirilli, p. 5.
[20] Ibid., p. 5.
[21] Manual de Fé e Prática dos Batistas Livres do Brasil,
4ª Edição, 2014, p. 24.
[22] Picirilli, p. 4-7. Neste ponto o estudo segue a Lição
9, Ponto II – A Igreja, adaptados à nossa realidade local e com cortes e
acréscimos que julguei necessário, nas páginas já citadas.
[23] N.T. – “Receber a destra de comunhão” é uma expressão
norte-americana que significa ser recebido na comunhão da igreja. Um costume
antigo das igrejas era de colocar o novo membro à frente da igreja e os membros
passavam em fila cumprimentando-o (com a mão destra) e dando boas-vindas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário