No
estudo anterior vimos:
ü
O que significa a palavra Bíblia;
ü
Como ela foi preparada, em quanto tempo e sobre os seus escritores;
ü
Sobre os seus dois testamentos (AT e NT) e suas línguas originais (Hb,
Gr e Ar);
ü
E sobre o propósito redentor de Deus que foi revelado nas Escrituras,
em seus cinco temas recorrentes que são constantemente enfatizados: 1) a natureza de Deus; 2) a maldição do pecado e da desobediência;
3) a bênção sobre a fé e a obediência;
4) o Senhor Salvador e o sacrifício pelo
pecado e; 5) o reino vindouro e sua
glória.
Hoje, vamos estudar como Deus se fez conhecer e como ele usou os homens para escreverem sua
revelação final, a Bíblia Sagrada.
I. Como
Deus se fez conhecer – revelação
Tudo o que sabemos de Deus, e o que sabemos do
nosso passado, presente e futuro, sabemos porque Deus nos fez conhecer. Ele
veio a nós e se manifestou, se fez conhecer, tanto direta quanto indiretamente.[1]
1. Revelação geral ou indireta de Deus – “Revelação é o ato de Deus comunicar a sua existência
e a sua vontade aos homens”.[2] Deus se fez conhecer, por
iniciativa própria, ao homem, indiretamente das seguintes maneiras: a) Através das obras da criação – Sl 19.1-4;
Rm 1.20; b) Através do senso de
moralidade na consciência dos homens e sua intuição religiosa – Rm 2.14, 15; At
17.22-31; e c) Através da história
da humanidade – Et 4.14; Ed 1.2; Rm 9.17.
2. Revelação especial ou direta de Deus – De modo especial e com
absoluta clareza, Deus se fez conhecer por meio da sua Palavra, a Bíblia
Sagrada. Então, “a mais completa e inteligível autorevelação foi por meio das
proposições das Escrituras – 1Co 2.6-16; 2Tm 3.16. A Palavra revelada e escrita
de Deus é única no sentido de que é a única revelação de Deus que é completa e
que tão claramente declara a pecaminosidade humana e a provisão de Deus de um
Salvador.”[3]
Salmo 19.7-11 acf – A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma;
o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o
coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é limpo, e permanece
eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito
ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos. Também por eles é admoestado o teu servo; e em os
guardar há grande recompensa.
II. Como
Deus usou os homens – inspiração
Inspiração é a supervisão de Deus sobre os
autores humanos da Bíblia de maneira tal que eles redigiram e registraram sem
erro a sua Palavra à humanidade. Portanto, afirmar que a Bíblia é a Palavra de
Deus não é simplesmente uma forma de expressão, mas um testemunho literal do
que a própria Bíblia diz de si mesma – 2Tm
3.16; 2Pe 1.19-21; Ef 6.17; Hb 4.12.
Os escritores, tanto do AT como do NT afirmam que
Deus mostrou a eles o que deveriam escrever, por exemplo: Jeremias – Jr 1.5-9; 30.2;
Êx 17.14; Paulo – 1Co 2.10-13; João – Ap 1.11; 21.5.
Jesus confiava na Escritura e seu ministério foi
pautado nela – Jo 7.38; Mt 22.29; Jo
10.35; Lc 4.31. Ele usou as Escrituras em seu ministério (Jo 5.39), no combate aos falsos ensinos
(Mt 5.31, 32; Mc 7.9-13), para
fortalecer os seus apóstolos (Mt 26.54),
para abençoar os seus discípulos (Jo
17.17) e para combater o inimigo (Mt
4.4; 7, 10).
Concluindo
Quero terminar nosso estudo de hoje afirmando
que, a Bíblia não e um livro de ciências ou de história, mas simplesmente o
livro de Deus para humanidade. Seu objetivo é mostrar quem Deus é, quem os
homens são e o que Deus quer que os homens sejam por meio de Jesus Cristo. (cf.
Hb 1.1-3; 4.12-16)
Pr. Walter Almeida Jr.
IBL Limeira – 18/07/14
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