domingo, 27 de julho de 2014

Jesus – suas escolhas, sua família e os seus críticos

Marcos 3.19-35

Na mensagem anterior, tratando nesse mesmo capítulo vimos:

ü  Que Jesus estava enfrentando a oposição em meio ao sucesso. Ele estava, aqui, no auge da sua popularidade ministerial. Jesus é o maior líder espiritual e com ele não foi diferente, pagou o preço de trabalhar enfrentando a oposição.
ü  Que no início do capítulo, Jesus sai para a beira mar, porque os religiosos da sua época, no caso fariseus e herodianos, chegaram a um acordo de como o matariam – vv.6, 7a E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam. E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar...
ü  Que as necessidades humanas motivam as pessoas a irem ao encontro de Jesus; que não existe distância ou obstáculo que possa impedir um necessitado de buscar a Jesus; e que o testemunho de pessoas das grandes coisas que Jesus fazia motiva as pessoas a irem a ele.
ü  Como Jesus tratou as pessoas que o buscavam: Ele recebeu a todos, curou as pessoas física e espiritualmente, ensinou a todos e impediu que o demônio o manifestasse.

Hoje, vamos tratar das respostas dadas por Jesus sobre a sua família e aos seus críticos. Mas, antes, vamos ver, em síntese, a escolha dos apóstolos feita por Ele.

Nesse capítulo, além do já citei, temos a dinâmica do ministério de Jesus: Ele vai a sinagoga3.1, à praia3.7, e para casa3.20. Mas o texto diz que ele foi, também, ao monte – vv.13-19. Nesses versículos, onde lemos que Ele subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar, E para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios... Aprendemos três lições importantes:

1ª) LiçãoA soberania da escolha de Jesusv.13a – ... chamou para si os que ele quis...;

2ª) LiçãoOs propósitos da escolhav.14b, 15 – ... para que estivessem com ele e os mandasse a pregar, E para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios... Era uma tarefa tríplice: comunhão, missões e libertação completa.

3ª) LiçãoA particularidade da escolhavv.16-19 – cada um foi chamado pelo seu nome e com a sua personalidade.

Outra lição que aprendemos aqui é que, alguém para ser apóstolo, nesse sentido, precisa ter sido pessoalmente escolhido por Jesus, ter sido testemunha ocular da ressurreição de Jesus e qualificado para ensinar ou escrever com autoridade divina. Por isso, nesse sentido, ninguém pode ser apóstolo hoje.

Agora, vamos ver como Jesus reagiu à atitude de sua família e as críticas de seus inimigos:

I. Primeiro – A atitude da família de Jesus – Jesus está fora de si – v.21.

1. vv.20, 21 – Temos aqui duas informações importantes sobre Jesus: 1ª) Jesus era um homem de família – Ele morava em Nazaré e temos registros bíblicos suficientes sobre a sua família, pai, mãe e seus irmãos e irmãs – Mt 12.46, 47; 13.55; Mc 6.3; Lc 8.19, 30; Jo 2.12; 7.32-35; 2ª) Os seus familiares não criam nele e acharam que ele estava sofrendo de um transtorno mental – Jo 7.5.

2. A resposta de Jesus a atitude de sua família foi dada nos vv.31-35. Temos aqui duas verdades importantes: 1ª) Servir a Deus, isto é, fazer a sua vontade exige uma definição de prioridadesvv.32, 34; 2ª) Qualquer pessoa que fizer a vontade de Deus é integrante da família de Jesusv.35a – e isso exige arrependimento, fé e confissão.

II. Segundo – A crítica dos inimigos de Jesus – Jesus está possesso pelo príncipe dos demônios – v.22.

1. Jesus dá uma resposta dupla à crítica dos seus inimigos:

1ª) Uma resposta lógica (argumento lógico) – vv.23-26 – Satanás não trabalharia contra si mesmo!

2ª) O segredo de sua vitória sobre os demônios está na sua missãov.27. Esse é um argumento teológico de Jesus – seu nascimento, sua vida e sua missão (morte e ressurreição).

Concluindo

Jesus termina sua resposta à atitude da sua família e a crítica dos seus inimigos com uma exortação muito séria – vv.28-30. Que é blasfêmia contra o Espírito Santo? No contexto, é uma atitude consciente e deliberada dos fariseus de negar que a fonte do poder pela qual Jesus cura e liberta não provem do Espírito Santo de Deus.

Algumas perguntas para respondermos pessoalmente: 1ª) Fazemos parte da família de Deus pela fé em Jesus? 2ª) Quem tem a prioridade em nossa vida? 3ª) Como vemos a obra de Jesus hoje?

Pr. Walter Almeida Jr.
IBL Limeira – 27/07/14

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