terça-feira, 6 de junho de 2017

Mensagens Bíblicas em Daniel – Daniel 3-5 - Daniel – uma vida de coragem

Daniel 3-5

As duas mensagens anteriores:

1ª) Daniel 1 – Daniel uma vida em destaque, aprendemos uma lição que nunca deveríamos esquecer.

2ª) Daniel 2 – fala da Babilônia, o império mundial da época. De Nabucodonosor, o rei de reis e das glórias da Babilônia atingem seu apogeu. Mas que, de repente, o rei tem um sonho que tira não apenas seu sono, mas também a paz de todos os sábios. Os privilégios dos sábios transformam-se em iminente ameaça. Assim, sintetizamos o capítulo em seis pontos básicos para concluir que Daniel viu três coisas: 1ª) Ele viu quem Deus é; 2ª) Ele viu o sonho e a sua interpretação; e 3ª) Ele viu o imperador se curvar diante de Deus. E que Daniel confiou em Deus: 1º) Porque a Palavra de Deus é verdadeira; 2º) Porque a história está nas mãos de Deus; e 3º) Porque o reino de Deus (Cristo) triunfará.

Hoje, quero narrar, brevemente, os episódios de três capítulos e apresentar três lições importantes para nós: 1º) Daniel 3Prontos a morrer, mas não a pecar contra Deus; 2º) Daniel 4A ação divina na conversão de um homem; e 3º) Daniel 5Decisões corajosas.

I. Daniel 3 – Prontos a morrer, mas não a pecar contra Deus[1]

O mais importante não é viver, mas ser fiel a Deus. Pessoas comprometidas com Deus resistem o pecado até o sangue e estão prontas a morrer, não a pecar.

Aqui, em Daniel 3, temos algumas verdades preliminares que nos chamam a atenção: 1ª) tome cuidado, pois, a sede pelo poder pode tornar você cego e louco – Nabucodonosor era um homem embriagado pelo poder. Ficou cego pelo fulgor de sua própria glória. Ele não se contentou em ser rei de reis, em ser o maior rei da terra, mas quis ser adorado como deus; 2ª) acautele-se com a síndrome de dono do mundo – Nabucodonosor não se contentou em ser a cabeça de ouro (capítulo 2). Agora constrói uma estátua toda de ouro, de trinta metros de altura, e ordena que todos os súditos de seu reino a adorem. Esse rei megalomaníaco quer ser o centro do mundo; e 3ª) o poder dos tiranos esbarra na fidelidade dos servos de Deus – O poder dos tiranos e dos déspotas sempre encontra seu limite em pessoas fiéis a Deus.

Os três jovens hebreus são uma nota dissonante no meio daquela sinfonia de servilismo. Eles são intransigentes, inconformistas. A verdade é inegociável para eles. Não transigem com os absolutos de Deus. Não vendem a consciência. Preferem a morte à infidelidade. Estão prontos a morrer, não a pecar.

Cinco verdades fundamentais podem ser identificadas nesse precioso capítulo.

1ª) A prova (vv.1-7)Nabucodonosor tornou-se um homem embriagado pelo poder e ofuscado pela sua própria glória. Seu coração se engrandeceu, e ele quis ser adorado como deus (vv.1-5). O passo seguinte foi manifestado pela barbárie de uma religião totalitária (vv.6, 7).

2ª) A acusação (vv.8-12) As pessoas ingratas têm memória curta (v.8). Os caldeus tinham sido poupados da morte pela intervenção de Daniel e seus amigos (Dn 2.5, 18). Agora eles, de forma ingrata, acusam as pessoas que lhes ajudaram, no passado, a se livrar da morte. A ingratidão é uma atitude que fere as pessoas e entristece a Deus. A acusação dos caldeus é maliciosa. A palavra hebraica significa “comer a carne de alguém”.

As pessoas invejosas tentam se promover buscando a destruição dos concorrentes (v.12). Os caldeus usam a arma da bajulação ao rei antes de acusar os judeus. Eles acrescentam um fato inverídico: “Não fizeram caso de ti”.

3ª) A firmeza (v. 13-18) É importante entender que não fomos chamados para sermos advogados de Deus, mas Suas testemunhas (vv.16-18). Os três jovens não entraram numa discussão infrutífera. Eles não tentaram defender Deus. Eles apenas testemunharam dEle, mostrando que estavam prontos a morrer, mas não a ser infiéis a Deus. Nabucodonosor tenta intimidá-los, dizendo que Deus nenhum poderia livrá-los de sua mão (v.15). Mas eles não tentam defender a reputação de Deus, procuram apenas obedecê-Lo (vv.16, 17).

É importante entender, também, que nossa fé não pode ser arrogante (vv.17, 18). Devemos ser fiéis a Deus, não apenas pelo que Deus faz, mas por quem Deus é (vv.17,18). Devemos fazer o que é certo e deixar as consequências nas mãos de Deus (vv.17, 18).

4ª) A liberdade (vv.19-25) – A fúria descontrolada é insensata. Nabucodonosor estava furioso e transtornado. Uma pessoa, assim, torna-se inconsequente e insensata: Nabucodonosor desafiou a Deus (v.15), mandou aquecer a fornalha sete vezes (v.19) e mandou atar as pessoas antes de jogá-las no fogo (v.20). Contudo, o fogo queimou não os crentes, mas seus algozes (v.21).

Deus não nos livra dos problemas, mas nos problemas (vv.24, 25). Deus transformou o instrumento de morte em instrumento de livramento (vv.25, 27).
Olyott diz que o livramento no fogo é a estratégia de Deus.

Quando todos os recursos da terra acabam, encontramos o livramento no quarto Homem, ainda que em meio da fornalha (vv.24, 25). O livramento por intermédio do quarto Homem pode ser notado por meio da: 1) presença; 2) preservação e 3) promoção.

5ª) A promoção (vv.26-30) – Quando você honra a Deus, Ele honra você (v.26). O mesmo rei que ficou com o rosto transtornado de ira contra eles, agora os chamou reverentemente de servos do Deus Altíssimo (v.26). O mesmo rei que decretou a morte deles, agora os faz prosperar (v.30).

Quando você é fiel a Deus, o nome de Deus é exaltado (vv.28,29).

II. Daniel 4 – A ação divina na conversão de um homem

Daniel, no capítulo 4, mostra a ação de Deus na salvação de Nabucodonosor. Deus agiu para levar esse soberbo rei à conversão. Assim vemos que, o livro de Daniel mostra a soberania de Deus na história e também na salvação de cada pessoa.

Deus usou quatro diferentes modos para levar Nabucodonosor à conversão:

1º) Deus colocou pessoas crentes em sua companhia. No palácio de Nabucodonosor estavam Daniel e seus três amigos. Eles eram jovens crentes, fiéis e cheios da graça de Deus. Mas o convívio com pessoas crentes, por si só, não converte ninguém, ainda que sejam crentes excepcionais, como aqueles quatro jovens.

2º) Deus mostrou para ele que só o Reino de Cristo é eterno. Nabucodonosor, apesar dessa estupenda revelação, permanece ainda pagão. Está atribulado por causa de seu sonho, furioso com os sábios que não conseguem decifrá-lo. Por isso, mandou matá-los. Só um homem sem Deus pode agir assim. Daniel falou-lhe acerca do Reino de Deus que viria e que jamais seria destruído. Nabucodonosor foi levado a contemplar a ruína de sua religião e a confessar que o Deus de Daniel é o Deus dos deuses (Dn 2.47). Ele ficou impressionado, reconheceu que Deus existe, chegou a reconhecer que o Senhor é o maior de todos os deuses. Mas ele não se converteu. Logo no capítulo 3, esquece ele sua confissão. 

3º) Deus mostrou para ele que só Deus liberta. Agora, Nabucodonosor fez uma hedionda estátua, representando a si mesmo, e ordenou que todos a adorassem. Perdeu sua convicção anterior de que Deus é o Deus dos deuses. Agiu em direta contradição às verdades que recentemente confessara. As palavras de sua boca não alcançaram seu coração. Hoje isso se repete. Muita gente fica impressionada, a verdade as cativa e as entusiasma, ficam inquietas com o que ouvem, mas não dão lugar ao Evangelho. Era essa a condição de Nabucodonosor no capítulo 3.

4º) Deus mostrou para ele que só o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens. Os vv.17, 25 e 32 do capítulo 4 do livro de Daniel revelam a última ação de Deus para quebrar as resistências de Nabucodonosor. Deus levou esse homem à loucura para converter seu coração. Stuart Olyott resume essa intervenção de Deus na vida de Nabucodonosor da seguinte forma: “Nabucodonosor nos faz perceber quão longânimo é Deus. Deus se manifestou a ele indiretamente no capítulo 1, abordou-o diretamente no capítulo 2 e sacudiu-o no capítulo 3. Deus insistiu, insistiu e insistiu de novo. Mas o coração do rei ainda não se encontrava aberto para Deus. No capítulo 4 Deus o instou mais uma vez. A graça de Deus é soberana e, nessa ocasião, Ele agirá de tal forma que destruirá toda resistência ao Seu poder. Deus determinou entrar no coração de Nabucodonosor, e o fará”.

A revelação de Deus para alcançar um homem

1)   Nabucodonosor teve um sonho perturbador (Dn 4.10­, 18). Uma árvore no meio da terra, cuja altura chegava ao céu e era vista até aos confins da terra. Havia nela sustento para todos, e todos os seres viventes se mantinham dela. Um santo que descia do céu deu ordens para derribar a árvore e afugentar todos os animais. Mas a cepa com as raízes devia ser deixada para ser molhada pelo orvalho do céu até que passassem sobre ela sete tempos. O sonho do rei tem uma aplicação pessoal clara, daí seu temor. A mensagem central do sonho não era enigmática (v.17).

2)   Daniel deu ao sonho uma interpretação corajosa (4.19-27). A árvore frondosa, que cresceu, tornou-se notória, grande, poderosa e esplendida; ela era o próprio rei (v.22). A ordem para cortar a árvore vem do céu, como um decreto do Deus Altíssimo. O significado é que o rei será expulso de entre os homens para morar com os animais do campo como um bicho, até que reconheça que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens (v.25). Depois que o rei passar pela humilhação e quebrantamento, Deus mesmo restaurará.

3)   As palavras de Daniel cumpriram-se fielmente (4.28-33). Tudo o que Daniel falou para o rei aconteceu literalmente. Nabucodonosor, em vez de se humilhar, não atendeu a mais esse alerta de Deus e, por isso, foi arrancado do trono, expulso de entre os homens para viver como um animal do campo.

A soberania de Deus para salvar um homem

Três pontos merecem destaque nesse trecho do livro de Daniel:

1º) A paciência generosa de Deus (Dn 4.29). Ele não derrama Seu juízo antes de chamar o homem ao arrependimento. Deus deu doze meses para Nabucodonosor se arrepender.

2º) a dureza do homem que rejeita ouvir a voz de Deus (Dn 4.4, 29). Nabucodonosor estava feliz e calmo passeando no palácio a despeito do solene aviso de Deus (Dn 4.29). Nabucodonosor exalta-se em vez de dar glória a Deus (Dn 4.30).

A prosperidade não é garantia contra a adversidade. Babilônia era a cidade mais rica e poderosa do mundo. Ela tinha 96 km de muros, com 25 metros de largura, 25 portões de cobre, com uma imagem de Marduque no grande templo com 22.500 kg de ouro.22 Evis Carballosa diz que havia mais de cinquenta templos dentro da cidade, sendo o maior de todos, aquele dedicado a Marduque

Nabucodonosor era rei de reis, um grande conquistador e construtor. A cidade estava cheia de prédios, palácios e templos. Lá estavam os Jardins Suspensos, uma das sete maravilhas do mundo antigo, construídos para sua esposa, uma princesa da Média, que sentia falta das montanhas de sua terra natal.

3º) A humilhação do homem impenitente (Dn 4.31-33). Ela vem do céu (4.31). Quando o homem não escuta a voz da graça, ouve a trombeta do juízo. Deus abriu para o rei a porta da esperança e do arrependimento, ele porém, não entrou

4º) A conversão do homem quebrantado (Dn 4.34-37). Como Deus operou a conversão de Nabucodonosor? Não foi exaltando-o, mas humilhando-o. E assim que Deus converte as pessoas. Quem não se fizer como criança, não pode entrar no Reino de Deus.

O homem precisa ser confrontado com seu pecado e saber que está perdido. Depois, a lei o condena e o leva ao pó para reconhecer sua indignidade. No céu só entram pessoas quebrantadas.

A conversão de Nabucodonosor pode ser vista por intermédio de quatro evidências: 1ª) Ele glorifica a Deus (4.34). Agora, ele olha para o céu, para cima. Nossa vida sempre segue a direção de nosso olhar. Até agora ele só olhava para baixo, para a terra. Como aquele rico insensato que construiu só para esta vida, e Deus o chamou de louco. Muitos levantam os olhos tarde demais, como o rico que desprezou Lázaro. Ele levantou seus olhos, mas já estava no inferno; 2ª) Ele confessou a soberania de Deus (4.35); 3ª) Ele testemunhou sua restauração (4.36); e 4ª) Ele adorou a Deus (4.37).

Stuart Olyott, afirma que da conversão de Nabucodonosor podemos aprender três lições práticas: 1ª) nunca devemos desistir da conversão de qualquer pessoa; 2ª) a razão pela qual você ainda não se converteu é porque ainda não está suficientemente quebrantado; e 3ª) quem reluta em se prostrar será quebrantado ou perecerá eternamente. Deus poderia tornar qualquer pessoa louca.

III. Daniel 5 – Decisões corajosas

Há uma linha invisível que separa a paciência de Deus de Sua ira. Os que persistem em andar no caminho errado cruzam essa linha invisível. Chega um dia em que Deus diz: “Basta!’ Não há um caminho especial que conduza ao inferno. E necessário apenas permanecer, por tempo suficiente, em seu próprio caminho.

O capítulo 5 do livro de Daniel nos fala de outro rei. Belsazar, que não ficou louco para ser convertido, ele morreu sem conversão. E fala, também, de Daniel que teve uma vida de coragem.

1. A decisão corajosa e desastrosa de Belsazar

1º) Ele teve a coragem de desperdiçar todas as oportunidades que Deus lhe deu – m Belsazar foi um homem que testemunhou as obras de Deus dentro de sua casa, mas as desprezou. Ele era da família real. Seu pai, Nabucodonosor, foi convertido a Deus. Ele presenciou todos os acontecimentos relatados nos capítulos 1 a 4 daquele livro. Ele devia ter a idade de Daniel e viu seu testemunho, bem como o testemunho de seus amigos. Viu como Deus libertou os amigos de Daniel da fornalha, como Nabucodonosor foi arrancado do trono para tornar-se um animal, até que seu coração foi humilhado e convertido.

2º) Ele teve a coragem de se entregar aos prazeres carnais à beira da morte – Vários fatos marcantes nos chamam a atenção nesse texto de Daniel: 1º) Babilônia estava sendo tomada enquanto o rei estava festejando (5.2-4, 30); 2º) o rei dá uma grande festa no dia de sua grande ruína (5.1); 3º) o rei lidera seus nobres em uma festa dissoluta, de embriaguez e de sensualidade na noite de seu juízo (5.2, 3). 4º) o rei promove uma festa de profanação das coisas sagradas (5.3); e 5º) o rei promove uma festa idolátrica ao dar louvor aos deuses fabricados por mãos humanas (5.4).

3º) Ele teve a coragem de provocar a ira de Deus – Porém, 1º) Deus transforma os prazeres do pecado em perturbação (5.5, 6, 9); 2º) Deus confunde os sábios do mundo com Seus mistérios (5.7, 8); e 3º) Deus confronta os pecadores por intermédio de servos fiéis (5.10-17).

2. A decisão corajosa de Daniel

Daniel enumera quatro razões em seu confronto:

1º) ele teve a coragem de confrontar Belsazar porque ele deixou de reconhecer que Deus, o Altíssimo, tem domínio sobre o reino dos homens (5.18-21). Foi Deus quem deu o reino, grandeza e poder a Nabucodonosor (v.18). A grandeza da Babilônia não era conquista de seus reis, mas dádiva de Deus. Nabucodonosor demorou muitos anos para entender isso. Mas seu filho, ainda não está reconhecendo. E, por isso, é confrontado.

2º) ele teve a coragem de confrontar Belsazar porque ele deixou de se humilhar diante de Deus, a despeito de exemplo tão forte dentro da sua própria casa (5.22). Quanto mais luz temos, mais responsáveis somos. Ele viu o que aconteceu com o rei Nabucodonosor, indo comer capim com os bois, porque endureceu sua cerviz. A despeito de tantos exemplos, esse rei ainda mantém seu orgulho, sua soberba e sua incredulidade. O rei está tão cego que ainda não consegue enxergar sua ruína. Faz promessas aos sábios da Babilônia (v.7) e a Daniel (v.16) que não pode cumprir. Ele ainda pensava que podia honrar aqueles que lhe prestassem favores, sem saber que naquela noite morreria e seu império estaria nas mãos de outro rei. Belsazar foi condenado por seu orgulho. Aquele que não adora a Deus acaba adorando a si mesmo ou a outros deuses.

3º) ele teve a coragem de confrontar Belsazar porque ele fez um mau uso do conhecimento que recebera (Dn 5.22). O conhecimento das coisas de Deus nos torna responsáveis. O rei pereceu não por falta de luz, mas por cegueira deliberada. Ele morreu não por ignorância, mas por rebeldia.

4º) ele teve a coragem de confrontar Belsazar, porque Belsazar afrontou a Deus em cujas mãos estava sua vida (Dn 5.23). Ele profanou os vasos do templo. Deu louvores aos deuses de ouro e pedra e não exaltou a Deus, em cujas mãos estava sua vida. A idolatria é uma afronta a Deus, é levantar-se contra o Senhor.

Concluindo

MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM (v.25). Osvaldo Litz diz que essas três palavras fundamentalmente significam número, peso, divisão. O Reino de Belsazar foi contado, pesado, dividido e dado aos medos e persas.

Naquela mesma noite, enquanto Belsazar e seus convidados promoviam o carnaval da morte, o rei Dario desviou o curso do rio Eufrates, que corria pelo centro da cidade, e entrou, com suas tropas, a pé enxuto na cidade. Assim, invadiram a inexpugnável cidade, mataram o rei Belsazar e tomaram a Babilônia. Xenofonte e Heródoto narram a queda da Babilônia assim: “Dario desviou o Eufrates para o novo canal e, guiado por dois desertores, marchou pelo leito seco rumo à cidade, enquanto os babilônios farreavam numa festa a seus deuses”.

Belsazar não aproveitou sua última oportunidade. No momento em que Deus fez sua chamada final ele estava bêbado. Ai dos que deixam passar as oportunidades. Naquela mesma noite, Belsazar morreu e chegou ao fim um reino que durante setenta anos havia dominado a maior parte do mundo conhecido.

Não sabemos quando Deus dirá a alguém: “Mais um pecado, e será o último”. Contudo, a escrita na parede se aplicará a você. Certamente, você será chamado de louco, pois o arrependimento estará fora de seu alcance para sempre!

A ordem de Deus para você é: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos; volte-se ao Senhor, que se compadecerá dele; e para o nosso Deus, porque é generoso em perdoar” (Is 55.6,7).

Pr. Walter Almeida Jr.



[1] Lopes, Hernandes Dias. Comentário Expositivo de Daniel – Daniel – um homem amado no céu. Editora Hagnos, e Olyott, Stuart. Ouse ser Firme – O Livro de Daniel, Editora Fiel, Segunda Edição 2011. Faço aqui um esboço homilético dos capítulos 3, 4 e 5 dos livros, com cortes e acréscimos necessários ao contexto local.

Nenhum comentário:

Postar um comentário